Na manhã desta quinta-feira (28), uma ameaça de massacre, escrita na caixa de descarga do vaso sanitário do banheiro masculino, atribuída a facções criminosas, na Escola Estadual Plínio Pinheiro, localizada no Núcleo Marabá Pioneira, em Marabá, no sudeste do Pará, deixou alunos e servidores bastante assustados.
Ao tomar ciência do ocorrido, a direção da unidade de ensino médio acionou a Polícia Militar e Guarda Municipal (GMM) que compareceram ao local, orientaram os estudantes e professores a respeito das medidas de seguranças a serem adotadas em relação as ameaças. Durante a tarde, a direção escolar registrou um boletim de ocorrência na 21ª Seccional Urbana, relatando o caso.
Já à noite, a escola anunciou o retorno das aulas, nesta sexta-feira (29), nos grupos de mensagens por aplicativos de educadores e alunos. Segundo a direção da Escola Plínio Pinheiro, a Guarda Municipal de Marabá (GMM), a Polícia Militar, Polícia Civil e a Delegacia e da Criança e Adolescentes foram notificadas sobre as ameaças deixadas no banheiro masculino do colégio.
Plano de retorno
Na tarde desta quinta-feira (28), houve uma reunião na escola para elaboração de um plano de retorno seguro das atividades escolares. No final do encontro, foram definidas várias atividades de cunho pedagógico, ações de apoio psicológico aos estudantes e medidas de segurança. A orientação das polícias foi no sentido de retorno das aulas enquanto a Polícia Civil prossegue com as investigações em busca dos autores das ameaças.
Já a Polícia Militar e a Guarda Municipal estão realizando rondas ostensivas, no local, para garantir a segurança de estudantes e servidores. Para alguns, a inscrição no banheiro não passou de uma mera brincadeira, mas para a maioria dos estudantes o caso é sério e merece receber toda a atenção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e dos órgãos de segurança do Estado do Pará.
Apesar do susto danado, a tendência é de volta à normalidade na Escola Plínio Pinheiro, embora casos idênticos de ameaças de massacre em escolas se multiplicarem, nos últimos meses, em todo o Brasil. Como diz o antigo ditado popular, “prevenir é melhor que remediar”, ou seja, todo cuidado é pouco. (Portal Debate)
