Policial penal de Marabá é indiciado por matar PM e deixar 4 feridos em festa no Tocantins

Polícia Civil do Tocantins concluiu, na quarta-feira (20), as investigações criminais referentes ao tiroteio e indiciou Leonildo Sousa Cruz.
Sd Lima - Crédito: Redes sociais

ARAGUAÍNA, NORTE DO TOCANTINS – O policial penal, lotado em Marabá, Leonildo Sousa Cruz, foi indiciado por iniciar um tiroteio que resultou na morte do policial militar Hudson Thiago Lima de Almeida, no último dia 10 de abril, durante um evento festivo em Augustinópolis.

Já o Sd Lima ela lotado na cidade de São João do Araguaia. A Polícia Civil do Tocantins concluiu, na quarta-feira (20), as investigações criminais referentes ao caso, onde mais quatro pessoas saíram feridas. A confusão teria se iniciado com um irmão do acusado.

De acordo com as investigações, foi possível observar que o policial penal foi o responsável por iniciar os disparos da arma de fogo após um atrito insignificante entre um familiar seu e o irmão de um dos policiais militares presentes no local da festa.

No caso, além do policial penal, o Sd PM Sd Macedo teria efetuado, pelo menos, três disparos para o alto a fim de dissipar os presentes e dissuadir o atirador. Mas, isso só teria ocorrido após o agente ter sido alvejado. Já o policial militar morto no local foi alvejado no chão logo após ter conseguido alcançar a sua arma, não chegando a fazer qualquer disparo.

“Pelas provas reunidas durante a investigação foi possível verificar que o policial penal, na intenção de atingir os militares, teria feito pelo menos 15 disparos com a arma usada no exercício da função. A maioria dos tiros foi feita a esmo, ou seja, sem que o atirador tivesse uma mira definida”, disse o delegado.

Em razão dos disparos feitos em meio ao tumulto generalizado, além dos dois policiais militares, outras três vítimas que não tinham qualquer envolvimento com a confusão foram atingidas enquanto tentavam se proteger.

No relatório conclusivo das investigações, o delegado Jacson Wutke indiciou o policial penal pela prática de homicídio consumado duplamente qualificado (motivo fútil e perigo comum) com dolo direto em relação a um dos policiais militares.

Leonildo Cruz também foi indiciado por tentativa de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e perigo comum) com dolo direto em relação ao segundo policial militar, e ainda por outras três tentativas de homicídios duplamente qualificados (motivo fútil e perigo comum) com dolo eventual em relação às demais vítimas.

Depois da prisão preventiva decretada pelo juiz da Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis, o policial penal permanece recolhido na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota de Araguaína (TO). O inquérito foi remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para levar Leonildo Cruz a julgamento.

O suspeito serviu no 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (1º GAC), em Marabá. A confusão ocorreu, na Rua Graça Aranha, no Setor Mercado. Depois do crime, Leonildo Cruz fugiu, tomando rumo ignorado. No entanto, a notícia se espalhou rápido e o suspeito foi preso, na cidade de Axixá do Tocantins, na divisa com o Estado do Pará. (Portal Debate, com O Liberal)

Leonildo Cruz – Crédito: Reprodução

Relacionados

Postagens Relacionadas

Nenhum encontrado

Cadastre-se e receba notificações de novas postagens!