Polícia prende mandante do assassinato de advogado em Novo Repartimento

A Polícia Civil do Pará informou que no fim da tarde de ontem (3) realizou a prisão de Maria Félix Martins da Costa, acusada de ser a mandante do homicídio que vitimou o advogado João Vieira Bezerra, conhecido como “João da Trevo”. O crime ocorreu no dia 8 de junho, por volta das 21h, quando o advogado chegava à sua residência, na cidade de Novo Repartimento, sudeste do Pará.

Douglas Santos é acusado no envolvimento na execução de “João da Trevo”

Em menos de 24 horas após o crime, a Polícia Civil realizou a prisão de Douglas Wendell dos Santos Guimarães, de 19 anos, como sendo a pessoa que conduzia a motocicleta no momento do crime. As investigações se prosseguiram e no dia 04/07/2019, a Polícia Civil capturou o nacional Alex Luiz Silva Rocha, vulgo “Compadre”, por ser a pessoa que deu apoio logístico para a ação criminosa que vitimou o advogado em seu veículo, uma Fiat Estrada de cor branca.

No dia 11/07/2019, em uma ação conjunta entre as polícias civis do Pará e do estado de Goiás, o nacional Glendson Pereira da Silva, de 20 anos, foi preso na Cidade de Caldas Novas-GO. Glendson Silva foi a pessoa que atirou contra o advogado, na companhia do Douglas Santos. Ainda nesse mesmo dia, a Polícia Civil do Pará prendeu José Willer Sanches de Souza, conhecido por “Dinho”. Ele é acusado de ser a pessoa que ligou os executores do advogado aos mandantes crime, realizando o pagamento, fornecendo a arma de fogo e a motocicleta utilizada.

“Teteu” segue foragido

No dia 03/09/2019, a Polícia Civil prendeu a Sra. Maria Félix Costa, acusada de ser a mandante do crime e Alexandre Luiz Silva Rocha, acusado de ser a pessoa que entregou ao vulgo “Dinho” o armamento utilizado no crime. Após essas prisões, ainda resta foragido o indivíduo conhecido pelo nome de Cícero Alves da Silva, vulgo “Teteu”, companheiro da Maria Félix e acusado de ser o outro mandante do crime.

Segundo as investigações, o casal “Teteu” e Maria Félix se valeu de “Dinho” para contratar os executores do “Dr. João da Trevo”. O “Dinho” procurou um amigo de infância, o “Compadre”, que cooptou o Douglas Santos e Glendson Silva para executar o crime. A arma usada para a prática do assassinato foi fornecida pelo Alexandre Rocha, irmão de “Compadre”, poucos dias antes da morte do Advogado.

A motivação do crime foi o fato de a Vítima atuar veladamente no Inventário do filho da Maria Félix, cujos bens já tinham sido todos vendidos antes mesmo do processo judicial, sem respeitar os direitos hereditários da neta da Maria Félix.

“João da Trevo foi morto em Novo Repartimento

A Polícia Civil estima que o valor dos bens deixados pela morte do filho da Maria Félix gire em torno de R$ 4.000.000,00, estando o processo de inventário atualmente em tramitação na Vara Única da Comarca de Novo Repartimento. A investigação policial contou com a participação de policiais civis da Diretoria de Polícia do Interior e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP).

Gazeta do Pará

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