VIGIA, NORDESTE DO PARÁ – A Polícia Civil encaminhou para a Justiça a conclusão do inquérito que apurou o caso da adolescente, 15 anos, baleada na boca dentro de um motel na cidade de Vigia, no nordeste do Pará.
Segundo as investigações, os dois marinheiros envolvidos no caso foram indiciados por lesão corporal qualificada, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e corrupção de menores. Também foram indiciadas a proprietária e a atendente do motel, que foram responsabilizadas pelo crime.
Gabriel Lobo, marinheiro, suspeito de atirar na adolescente, continua preso em uma base da Marinha do Brasil, em Belém. Diógenes Pinheiro, o outro marinheiro, responde ao processo em liberdade. O inquérito foi concluído pela delegacia de Vigia dentro do prazo legal, evidenciando a responsabilidade criminal de cada um dos envolvidos no casos.
A garota segue internada no Hospital Metropolitana de Urgência e Emergência, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. Apesar de não correr risco de vida, a jovem deve permanecer com sequelas devido aos ferimentos provocados pelo tiro.
Entenda o caso
Uma adolescente, 14 anos, que não teve a identidade divulgada, foi atingida por um disparo de arma de fogo na boca enquanto “brincava de roleta russa”, no município de Vigia, na região nordeste do Pará. De acordo com as primeiras informações, a jovem estaria acompanhada com uma amiga e dois marinheiros em um motel, quando tudo aconteceu.
A adolescente foi socorrida e encaminhada para um hospital da localidade, posteriormente, ela foi transferida para Hospital Metropolitano de Urgência e Emergênica(HMUE) no município de Ananindeua, na região Metropolitana de Belém, onde segue internada.