Policia Civil prende líder de grupo religioso por crimes sexuais no Pará

O suspeito já havia sido preso preventivamente por violação sexual mediante fraude, no ano de 2022, após denúncias de quatro mulheres e o estupro de uma adolescente de 13 anos, mas foi solto.
Crédito: Reprodução

Na manhã desta quarta-feira (6), em Castanhal, a Policia Civil do Pará deflagrou a segunda fase da Operação 7ª Frequência, que investiga crimes sexuais cometidos pelo líder de um grupo religioso. O suspeito já havia sido preso preventivamente por violação sexual mediante fraude, no ano de 2022, após denúncias de quatro mulheres e o estupro de uma adolescente de 13 anos, mas foi solto.

Após a prisão do homem, outras dez vítimas procuraram a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher, relatando que também foram vítimas de crimes sexuais cometidos por ele. As investigações resultaram em 10 mandados de prisão preventiva, sendo nove deles cumpridos hoje. Além disso, medidas cautelares diversas da prisão foram deferidas contra cinco companheiras do investigado, suspeitas de conivência ou auxílio nas práticas dos crimes sexuais.

“De acordo com depoimentos das vítimas, o líder submetia mulheres a banhos supostamente curativos e aproveitava a situação para tocar as partes íntimas delas. Ele também chegou a ter relações sexuais sob o pretexto de que estaria possuído por entidades curativas”, explicou o delegado-geral, Walter Resende.

A delegada Ana Paula Chaves, titular da Deam Belém ressalta a importância da denúncia para que violências sexuais não fiquem na impunidade. “Este caso demonstra a importância da denúncia das vítimas, para que os crimes possam ser devidamente investigados e os criminosos punidos, especialmente nesse caso que é cometido utilizando da fé e da confiança dessas mulheres. A operação conduzida pela PCPA evidencia o trabalho contínuo na proteção das vítimas e a busca por justiça”, a delegada.

Atuaram na prisão o Núcleo de Inteligência Policial (NIP), a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam Belém) e o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI).

O preso foi encaminhado para a Deam Belém para os procedimentos legais e está à disposição da Justiça. A operação demonstra o compromisso das autoridades em combater crimes dessa natureza e garantir a segurança das vítimas. (PCPA)

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