PC investiga suspeito por conteúdo sexual no Pará

A ação tem o objetivo de reprimir e responsabilizar criminalmente, autores de crimes praticados contra a dignidade sexual de mulheres por meio cibernético.
Créditos: Reprodução

Na manhã desta sexta-feira (05), a Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, deflagrou  a segunda fase da “Operação BlackMail” para dar cumprimento a um mandado de buscas e apreensão na residência de um homem, investigado pelos crimes de divulgação não consentida de conteúdo sexual e extorsão, praticados através de meios virtuais, tipificados nos artigos 218-C e 158, ambos do Código Penal.

A ação tem o objetivo de reprimir e responsabilizar criminalmente, autores dCe crimes praticados contra a dignidade sexual de mulheres por meio cibernético. Segundo a delegada Lua Figueiredo, da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCV), no decorrer das apurações, foi identificado que o investigado criou perfis falsos em redes sociais, onde iniciou um relacionamento com a vítima e posteriormente, passou a constrangê-la, solicitando valores para não divulgar o conteúdo íntimo obtido.

“A operação é fruto do trabalho realizado pela DECCC, que só foi possível graças ao registro de Boletim de Ocorrência. De posse das informações, iniciamos as investigações e conseguimos a ordem judicial para apreender o aparelho celular do investigado que será periciado. Com as análises futuras, se encontrarmos indícios de autoria e materialidade, o investigado será responsabilizado criminalmente”, afirmou a delegada.

A Polícia Civil reforça o compromisso no combate aos crimes praticados contra a dignidade sexual de mulheres na internet e sinaliza para vítimas de casos semelhantes, denunciarem casos semelhantes por meio do Disque Denúncia 181, ou presencialmente, em qualquer unidade policial ou na sede da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, que fica localizada na Avenida Pedro Miranda, 2.288, bairro da Pedreira, em Belém. (Com informações da Agência Pará)

Foto: Divulgação Denúncias 

 

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