A Delegacia de Pessoas Desaparecidas, vinculada à Divisão de Homicídios (DH), localizada no bairro de São Brás, em Belém, está a frente das investigações do caso do idoso desaparecido, em Castanhal, região nordeste do estado, no dia 15 de agosto. Seu Luiz Paulo Teixeira Prado, de 60 anos, sumiu da porta de casa, por volta das 13h30, da porta de casa, localizada na travessa Ipiranga 220, no bairro Nova Linda.
Desde então, familiares vivem em desespero. Paulo Sérgio Prado, filho do idoso, iniciou uma mobilização pelas ruas do bairro e nas redes sociais. Ele conta que o pai sofre de doença de Alzheimer e demência.“Ele foi visto pela última vez caminhando e com dificuldade por causa dos problemas de saúde, na rua Comandante Assis, próxima de casa, em frente à escola Crescer e depois disso ninguém viu mais o meu pai. Fizemos uma grande mobilização, saímos perguntando por diversas ruas próximas e nas feiras com a foto dele e não tivemos nenhuma informação”, contou Paulo Sérgio Prado.
Seu Luiz Paulo, que mora com a esposa, também não fala e esse fato preocupa ainda a família.“Por causa das doenças meu pai tem várias limitações. Ele tem o costume de ficar caminhando pela frente da casa dele, mas nunca sumiu. Ele gosta também de dar volta de moto taxi e já perguntamos para tantos motoristas de alguém fez alguma corrida com ele. Meu pai é bastante conhecido e gosta muito de andar pela feira e já fomos por lá e ninguém sabe de nada”, disse o filho Paulo Sérgio Prado.
Paulo Sergio conta que esteve recentemente na Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE), em Belém, para prestar depoimento.“Fui lá em Belém dar o meu depoimento na DIOE e já colheram uma amostra do meu DNA”, informou Paulo Sérgio Prado. (Com O Liberal)