Polícia Civil do Pará deflagra 2ª fase da operação “Rescaldo”

As prisões, ocorridas nesta quarta-feira (9), estão relacionadas a uma investigação iniciada após o jogo de futebol entre Remo e Botafogo (PB), ocorrido no dia 31 de agosto deste ano, no Estádio Mangueirão, em Belém.

A Polícia Civil do Pará deflagrou a segunda fase da Operação “Rescaldo”, com o cumprimento de quatro mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva, além da prisão em flagrante de uma suspeita por crimes de falsidade documental e favorecimento pessoal. As prisões, ocorridas nesta quarta-feira (9), estão relacionadas a uma investigação iniciada após o jogo de futebol entre Remo e Botafogo (PB), ocorrido no dia 31 de agosto deste ano, no Estádio Mangueirão, em Belém.

Os quatro mandados de prisão temporária foram cumpridos em Belém pela Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE) contra indivíduos envolvidos em um episódio violento durante a partida. Eles responderão pelos crimes de tumulto desportivo, corrupção de menores, dano qualificado ao patrimônio público, associação criminosa qualificada pelo uso de menor de idade, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil.

Operação interestadual –Ainda durante a operação, em uma ação conjunta com a Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva (DPRIE), da Polícia Civil de Pernambuco, também foi cumprido um mandado de prisão preventiva emitido pela Justiça de Recife (PE) contra um investigado pelo ocorrido no Estádio do Mangueirão. Ele é suspeito dos crimes de tumulto desportivo e associação criminosa. Durante o cumprimento do mandado em Pernambuco, uma mulher foi presa em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e favorecimento pessoal.

“A ação conjunta com a PC de Pernambuco é um exemplo da colaboração entre estados no combate à violência nos eventos esportivos. É fundamental que as forças de segurança trabalhem de forma integrada para identificar e punir aqueles que promovem a desordem. Estamos determinados a investigar a fundo todos os envolvidos e a assegurar que ações violentas como essa não se repitam, garantindo que os torcedores possam desfrutar do esporte em um ambiente seguro e respeitoso”, afirma o delegado-geral Walter Resende.

Os quatro presos em Belém foram conduzidos à sede da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), onde passaram pelos procedimentos necessários e serão encaminhados ao sistema prisional do estado, enquanto a investigação segue para apurar o envolvimento de outros suspeitos. Os demais, presos fora do estado, estão à disposição da Justiça.

“A Operação ‘Rescaldo’ reafirma o compromisso das autoridades com a repressão à violência e à intolerância nos estádios, garantindo a segurança dos torcedores e dos profissionais que atuam no esporte. Estamos determinados a identificar e responsabilizar todos os envolvidos nessas ações criminosas”, ressalta o delegado Marcos André, titular da DPTGE.

Sobre o caso –De acordo com as investigações, vários integrantes de uma torcida organizada do Clube do Remo teriam arremessado pedras contra o ônibus dos torcedores adversários e em uma guarnição da Polícia Militar, dentro do Estádio Mangueirão, onde o jogo foi realizado. Além das pedras, um extintor de incêndio de 8 kg foi lançado do anel superior do estádio em direção aos policiais e torcedores do Botafogo (PB).

Primeira Fase da Operação –Por meio da DPTGE, cinco mandados de prisão temporária contra envolvidos em um tumulto ocorrido durante o jogo foram cumpridos no final do mês passado. As prisões foram decretadas para apurar crimes de tumulto desportivo, corrupção de menores, dano qualificado ao patrimônio público, associação criminosa qualificada pelo envolvimento de menor de idade, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil. (Com Confirma Notícia)

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