Deflagrada pela Polícia Civil de Marabá nesta quarta-feira (7), a Operação Atari tem o propósito de reprimir a exploração de jogos de azar. Os agentes de segurança pública do município levantaram informações sobre imóveis que possuíam máquinas caça-níqueis e fizeram incursões aos locais. Oito máquinas foram apreendidas.
O nome da operação menciona a empresa responsável, nos anos 70, por popularizar o videogame no mundo, em mais um indício de criatividade dos policiais para nomear as operações por eles desencadeadas.
Na primeira diligência, realizada na Folha 33, Núcleo Nova Marabá, os indivíduos Francisco Pereira Brito e Francisco Diones Santos Quirino, proprietários de duas máquinas de jogos, foram conduzidos junto com o material ilícito para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil para autuação.
Já no Bairro Laranjeiras, no Núcleo Cidade Nova, foi localizada a senhora Adrianisse Cavalcante, que se apresentou aos civis como proprietária de uma casa de jogos instalada na Avenida dos Gaviões. Ela possuía em seu imóvel seis caça-níqueis.
De acordo com o delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da seccional, pessoas idosas eram grande parte dos utilizadores das máquinas de azar instaladas em estabelecimentos comerciais.
A exploração de jogos de azar está prevista no art. 50 do decreto-lei nº 3.688/41, sendo tipificada como contravenção penal. A pena vai até um ano de detenção, mas pode ser substituída por restritiva de direitos. (Portal Debate Carajás)
