Polícia apreende adolescente de 13 anos acusado de torturar e assassinar rival em Parauapebas

"Dadá" foi decapitado vivo.

Um adolescente, de apenas 13 anos de idade, foi apresentado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil. Ele é acusado de ser um dos quatro rapazes que aparecem em um vídeo torturando e assassinando Yardley Lima Martins Oliveira, o “Dadá”, de 19 anos, que estava desaparecido desde o Natal, e teve o corpo encontrado na tarde de terça-feira, 29, no Rio Parauapebas. No sudeste do Pará.

Segundo a Polícia, os suspeitos fizeram uma espécie de tribunal do crime: julgam, condenam e executam o rapaz no mesmo local.

O adolescente foi encontrado na residência da tia, na VS-10, esquina com a Augusto Meira, em frente à panificadora Fino Paladar, em Parauapebas. Ele teria confessado, no momento da abordagem policial, sua participação no assassinato de Yardley, e revelou aos policiais que o motivo da execução do rival teria se originado após a vítima ter “dado em cima” da namorada dele durante uma festa.

O menino apreendido informou ainda participar do grupo PCC e teria citado o nome de uma mulher, que seria a pessoa que fez os vídeos enquanto torturavam e assassinavam Yardley.

Segundo a polícia, o acusado informou que a mulher residiria no Alto Bonito. Por outro lado, ele não descreveu como planejaram e conseguiram pegar a vítima e levá-la para o local do crime. As buscas da polícia continuam no intuito de capturar os outros envolvidos.

A reportagem apurou que a Polícia Militar localizou o rapaz na casa de uma tia. Ele não ofereceu resistência à prisão e não teria negado a participação no crime, já que os vídeos compartilhados em grupos de Whatssap mostram seu rosto. No mesmo vídeo, além dos quatros jovens, uma mulher aparece mostrando o número três com os dedos.

Entenda

Familiares de Yardley o reconheceram em dois vídeos que circulam nas redes sociais. Em uma das gravações, a vítima aparece viva, com as mãos amarradas para trás e sendo interrogada. Dadá assume pertencer a uma facção criminosa, mas afirma estar disposto a “rasgar a camisa”, ou seja, deixar a sigla, declarando que ela é “um lixo”.

Ele confessa, ainda, que trabalhava vendendo drogas para o grupo criminoso desde 2018. O responsável por gravar o vídeo e fazer as perguntas não identifica a qual grupo pertence.

No último domingo, 27, a mãe de Yardley procurou a 20ª Seccional e registrou boletim de ocorrência, informando o desaparecimento do filho, visto pela última vez às 19h40 do dia 25, quando saiu de casa, no Bairro Liberdade.

Yardley foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros às 14 horas de terça-feira, 29, no Bairro Riacho Doce, no final da Rua 4, boiando no Rio Parauapebas.

Fonte: Roma News

(Com informações Portal Infopebas)

 

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