Polícia apreende 600 toras de madeira ilegal na Ilha do Marajó

A Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Meio-Ambiente (DEMA), deflagrou operação de combate a crimes ambientais, em conjunto com agentes da Receita Federal, da Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e 4º Batalhão Naval da Marinha do Brasil, em Breves, na Ilha do Marajó, no último final de semana.

Ao todo, 600 toras de madeiras, de espécies diversas, foram apreendidas em uma serraria irregular. Duas pessoas responsáveis pelo estabelecimento irão responder na Justiça por práticas de crimes ambientais. Os procedimentos policiais de lavratura de flagrante e de apreensão da madeira foram presididos pela delegada Adriana Magno, da DEMA.

As equipes saíram da capital, no último dia 13, com destino à região do rio Parauhaú, situado às proximidades de Breves. O objetivo foi apurar denúncia de comércio irregular de madeira na empresa Reka Madeiras Indústria, Comércio e Exportação Ltda.

Durante a operação, explica a delegada, foi constatada infringência à Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais). No local, foi verificado o cometimento dos crimes de extração irregular de madeira; a existência de madeira sem origem conhecida; o depósito de resíduos sólidos e a fabricação de carvão sem licença expedida por órgão ambiental. 

Com isso, detalha a delegada, os responsáveis pela serraria – Elizabeth Ferreira da Silva de Oliveira, dona da empresa, e George Clodoaldo Silva Guimarães, gerente da serraria – foram levados até a sede da Superintendência Regional da Polícia Civil em Breves, para lavratura dos procedimentos policiais.

Ao todo, foram apreendidas 600 toras de madeira extraída de forma irregular da natureza, de espécies como Maçaranduba, Quaruba, Itaúba, Sucupira, entre outras. Os produtos apreendidos foram colocados sob responsabilidade dos autuados à disposição da Justiça.

Polícia Civil/Pará

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