PM baleado por colega após matar empresário morre no Pará

O policial militar teve a prisão decretada após matar o empresário Erisvaldo Franco
Foto: Reprodução

O cabo da Polícia Militar Clenilson Silva Mota morreu, no sábado (19), ao ser transferido para Belém. Ele era suspeito de matar a tiros o empresário Erisvaldo Moura Franco, no último domingo (13), em um bar no centro do município de Altamira, no sudoeste do Pará. O militar foi levado do presídio de Vitória do Xingu até o aeroporto e, de avião, seguiu para Belém, para ficar custodiado no Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves. Mas o militar morreu ao chegar à capital do estado.

O cabo Clenilson Mota estava custodiado na enfermaria do Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu, após receber alta do Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, onde ficou internado durante quatro dias. A defesa do militar argumentava que ele não tinha condições de viajar.

O policial militar teve a prisão decretada após matar o empresário Erisvaldo Franco. A defesa do policial militar informou que pediria que ele respondesse pelo crime de homicídio em liberdade.

O crime foi registrado por câmeras do circuito interno de videomonitoramento do local. As imagens mostram o momento do ocorrido, quando o cabo chega disparando vários tiros à queima roupa na cabeça da vítima, em um bar lotado de pessoas. Mesmo depois que Erisvaldo caiu no solo, o PM continuou os disparos contra a vítima, que morreu instantaneamente. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.

Além disso, uma mulher foi atingida com um tiro, mas não corre risco de morte. Logo após a execução, o PM tentou fugir, mas foi surpreendido por outro policial que estava à paisana e atirou para evitar a fuga do atirador. Após ser atingido pelo colega de farda, com três tiros, Mota foi encaminhado para o hospital regional em estado grave.

Parada cardíaca

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que o interno Clenilson da Silva Mota, de 35 anos, sofreu uma parada cardíaca durante voo de transferência de Altamira a Belém, no início da tarde deste sábado (19), e acabou falecendo no Hospital Porto Dias, já na capital paraense, para onde havia sido socorrido. Segundo diz a Seap, o interno estava acompanhado de cinco oficiais da Polícia Militar e um enfermeiro da secretaria.

“O processo de transferência de Clenilson para Belém seguiu todos os protocolos de segurança e de resguardo da saúde do custodiado, autorizado conforme laudo médico do Hospital de Altamira autorizando o procedimento”, disse ainda a Seap. (Portal Debate, com O Liberal)

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