PM aposenta coronel que vendia vagas com salário de R$ 35 mil no Pará

Andreia Rocha e o sargento Gildson Soares respondem por crimes de ameaça de morte, assédio moral, falsificação de documentos e tortura entre outros crimes, na Justiça Militar.
Crédito: Reprodução

No Diário Oficial, foi divulgado, nesta segunda-feira (30), a transferência da coronel da Polícia Militar, Andrea Keyla Rocha para a reserva remunerada da PM, com salário que alcança R$ 35,4 mil.

Andrea Rocha é acusada de venda de vagas, dentre outros crimes, na Polícia Ambiental de Santarém, no oeste do Pará, onde ela comandava o quartel até o final de julho passado, e responde a processo na Justiça Militar.

A coronel foi denunciada em um extenso dossiê redigido pelos próprios militares a ela subordinados. O documento denuncia os crimes do sargento Gildson dos Santos Soares, preso no dia 26 de julho passado, e companheiro da comandante.

A suspeita foi afastada do quartel de Santarém pela Justiça Militar por 120 dias, porém, em meados deste mês, em Belém, ela foi nomeada pelo Comandante-Geral da PM, coronel Dilson Junior, para o Comando de Policiamento Especializado de Belém (CPE), a Polícia Rodoviária Estadual.

A decisão do chefe da PM paraense foi duramente criticada e ele revogou a nomeação, mas, no dia seguinte, nomeou a coronel na condição de adida à Subseção de Controle de Cessão e Agregação de Policiais Militares. Contudo, Andrea Rocha, preferiu sair da cena ativa da PM, indo para a reserva remunerada com um salário bastante alto.

Na Justiça Militar, além da venda de vagas, a coronel Andreia Rocha e o sargento Gildson Soares respondem por crimes de ameaça de morte, assédio moral, falsificação de documentos e tortura. (Portal Carajás, com Portal Roma News)

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