Nessa segunda-feira (04/12), o policial militar Rafael Nunes Feitosa, que foi considerado culpado pelo assassinato de Luiz Guinhazi Júnior, de 28 anos, foi levado ao Tribunal do Júri, em Belém. O crime ocorreu no dia 27 de setembro de 2020, no município de São João do Araguaia, região sudeste do Pará.
Após 12h de julgamento, o corpo de jurados aceitou a tese da defesa de que Rafael Feitosa cometeu homicídio culposo – quando uma pessoa mata a outra sem intenção – e não homicídio triplamente qualificado do qual era acusado.
A condenação do policial militar foi de três anos, mas como ele já estava preso desde o ano de 2020, o Alvará de Soltura foi expedido imediatamente. Diante disso, Rafael Feitosa segue em liberdade.
O crime
Luiz Guinhazi Júnior, conhecido como “Júnior Playboy”, de 28 anos, foi morto a tiro por Rafael Feitosa, na zona rural de São João do Araguaia, no dia 27 de setembro de 2020.
O crime teria sido cometido em uma chácara usada para promover festas. De acordo com testemunhas, o jovem teria dado uma garrafada na cabeça do policial que sacou a arma e atirou contra ele. Luiz Júnior chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O caso causou grande repercussão e comoção social em São Domingos do Araguaia, onde a vítima possuía inúmeros familiares e amigos. Ele era filho de um empresário muito conhecido na cidade. (Portal Debate)