PM acusado de matar jovem a tiros apresenta versão de legítima defesa em Parauapebas

Soldado teria sido agredido por cinco indivíduos.
Sd Jhonnata Cavalcante disse que agiu em legítima defesa - Crédito: Portal Papo Carajás

O soldado, Jhonnata Cavalcante, lotado no 23º Batalhão da Polícia Militar, suspeito de matar, a tiros, o jovem João de Sousa Rodrigues, no interior do Boteco Universitário, localizado às margens da PA-160, em Parauapebas, no sudeste do Pará, na madrugada deste domingo (4), por volta de 2h30, disse que agiu em legítima defesa.

Segundo a defesa, o PM foi a casa noturna para buscar a namorada. Ela seria a cantora que se apresentava no Boteco Universitário no momento da confusão. Jhonnata teria ido ao banheiro, mas foi “peitado” e empurrado por João Rodrigues e mais 4 indivíduos. O militar teria levantado os braços, porém fora agredido com cadeiradas, mesas e garrafadas.

De acordo com o advogado, durante a briga, os agressores perceberam que o PM estava armado e tentaram tomar a pistola. Neste momento, para não morrer, Jhonnata sacou a arma de fogo e disparou três vezes na tentativa de se defender. Para azar de João, um disparo acertou um local fatal e ele foi a óbito.

João Rodrigues foi conduzido para o Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), todavia não  resistiu aos ferimentos e faleceu, por volta das 10h. A arma do militar foi apreendida logo após o “quebra quebra”. O soldado foi para casa e na manhã de ontem (4), ele soube da morte do rapaz.

O PM se dirigiu a 20ª Seccional Urbana, onde registrou a ocorrência dos disparos de arma de fogo e de agressão física sofrida. O militar mostrou ferimentos no corpo, inclusive um corte grande cabeça, onde recebeu pontos de sutura. Ele foi encaminhado para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Parauapebas. (Portal Debate Carajás)

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