O pintor José Santos foi preso, na noite de sábado (30/7/2021), por uma guarnição do 34º Batalhão de Polícia Militar, próximo a uma “boca de fumo”, no bairro Bom Planalto, em Marabá, no sudeste do Pará, mas segundo ele, estava “na hora e no lugar errados”, no momento em que sofreu o “baculejo”.
O alvo da PM era Damião Sampaio da Cunha, pois o traficante foi abordado, em via pública, enquanto trafegava em uma bicicleta. No bolso do suspeito, os policiais encontraram 23 petecas de Crack e conduziram o meliante para a residência dele atrás de mais drogas.
Ao Portal Debate Carajás, José Santos relatou que foi conduzido porque mora próximo à casa de Damião Cunha e conversava com Joanes Sandes, também preso de maneira equivocada pela PM, pois seriam trabalhadores e não possuem envolvimento com o tráfico de drogas.
O pintor afirmou que foi liberado na 21ª Seccional Urbana, na mesma noite, pois provou que não tinha feito nada de errado nem portava nenhum tipo de entorpecente. “Os militares me trataram muito bem e de maneira respeitosa. O delegado viu que eu não sou bandido e me liberou”, disse José.
“DE CABEÇA PARA BAIXO”
José Santos, muito triste, afirmou para a Reportagem que sua vida “virou de cabeça para baixo” após ter sido preso. “Minha esposa me largou e não consigo mais arranjar serviço porque as pessoas acham que eu sou bandido, mas elas estão enganadas, pois eu sou um homem trabalhador, por isso não fui preso”, finalizou. (Portal Debate Carajás)
