PF prende trio por documentos falsos durante operação em Redenção

As prisões ocorreram no âmbito da operação nacional “Não Seja um Laranja 2”, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga fraudes contra bancos no país.
Créditos: Reprodução

Nesta terça-feira (30), três pessoas – um homem e duas mulheres – foram presas em Redenção, no sul do Pará, pelo crime de falsificação de documentos. As prisões ocorreram durante a operação nacional “Não Seja um Laranja 2”, realizada pela Polícia Federal, com o objetivo de combater fraudes bancárias em todo o país.

Segundo a PF, ao longo do dia, foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão em 17 estados, além do Distrito Federal. A operação investiga indivíduos que forneceram suas contas pessoais para receber recursos provenientes de golpes e fraudes contra clientes bancários.

Em Redenção, também foram apreendidas duas armas de fogo ilegais, mas o proprietário não foi encontrado no local. Além disso, foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) devido à posse de 14 gramas de maconha na mesma residência.

A Polícia Federal informou que, durante a execução dos mandados de busca e apreensão, foram encontrados dois computadores, HDs, quatro aparelhos celulares, além de documentos falsos e cartões de banco.

De acordo com a PF, nos últimos dois anos, houve um aumento significativo da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, nas quais “emprestam” suas contas bancárias em troca de pagamento. Essa prática tem permitido a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que afetam inúmeras pessoas. Essas pessoas são popularmente conhecidas como “laranjas”.

A operação contou com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e de seus bancos afiliados, além da Interpol, por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção (IFCACC-Interpol).

Alerta

A Polícia Federal alerta que emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, causando danos consideráveis aos cidadãos. Além do potencial ofensivo dessa conduta delitiva, que tem sido um dos principais meios de financiamento de organizações criminosas, há também os prejuízos financeiros impostos a milhares de brasileiros.

As penas para esse crime podem chegar a oito anos de prisão, além de multas, e podem ser agravadas se os crimes forem cometidos com o uso de servidores mantidos fora do Brasil, ou se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável. (Com informações de O Liberal)

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