Nesta manhã, desta terça-feira (30/04), a Polícia Federal esteve na Secretaria Municipal de Urbanismo de Parauapebas (SEMURB) para investigar crimes relacionados à lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos.
A suspeita recai sobre uma empresa com décadas de atuação no estado do Pará, supostamente envolvida em uma organização criminosa. Os recursos desviados deveriam ser destinados às áreas da saúde, saneamento e limpeza urbana, em um estado que enfrenta sérios problemas nessas áreas.
A Operação Plenitude, como é chamada, envolve o cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de ativos que totalizam R$ 1,7 bilhão. As diligências se estendem por municípios paraenses como Belém, Benevides, Ananindeua, Santa Maria do Pará, São Miguel do Guamá e Parauapebas, além de Barueri (SP).
De acordo com os policiais, a operação deve cumprir 49 mandados de busca e apreensão em 33 endereços com 42 alvos.Veja detalhes:
- são 33 mandados em Belém;
- cinco em Benevides, na Região Metropolitana;
- cinco em Santa Maria do Pará, no nordeste do estado;
- três em Parauapebas, no sudeste do estado;
- um em Ananindeua, na Região Metropolitana;
- um em São Miguel do Guamá, no nordeste do estado
- e um em Barueri, em São Paulo.
O trabalho conjunto conta com a participação de 10 servidores da CGU, 13 da Receita Federal e 152 policiais federais. Os investigados enfrentarão possíveis acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes. (Portal Debate)