A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais do empresário Francisco Maximiano e das empresas Global e Precisa Medicamentos, envolvidas em esquema de fraude na venda de medicamentos para o Ministério da Saúde, na gestão de Ricardo Barros.
Também é alvo Davidson Tolentino, o “homem da mala” do PP, especialmente ligado a Ciro Nogueira. Na ocasião dos fatos investigados, ele era o diretor do Departamento de Logística do da Saúde.
Caiu após denúncia da Crusoé sobre pedidos de propina. Hoje, é diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf.
Tolentino foi sucedido na Saúde por Tiago Pontes Queiroz, que também é investigado. Atualmente, ele é secretário Nacional de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), capitaneado por Rogério Marinho. Além de apoio do PP, Tiago é apadrinhado pelo Republicanos e já responde por improbidade.
Segundo a PF, estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e Distrito Federal. A investigação apura os crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa.