Na manhã desta terça-feira (18), a Polícia Civil de Tucuruí, no sudeste do Pará, realizou uma grande operação “Hemera” para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra influenciadores digitais envolvidos na promoção do jogo do tigrinho, uma modalidade de jogo de azar.
A ação contou com a participação de mais de 30 policiais civis, que se mobilizaram para desmantelar uma rede de promoção ilegal de jogos de azar. Foram emitidos diversos mandados, resultando na prisão de quatro influenciadores digitais. Além das prisões, foram apreendidos valores em dinheiro, dispositivos eletrônicos e veículos.
O jogo do tigrinho, conhecido por sua popularidade em plataformas digitais, é considerado uma atividade ilícita, visto que se enquadra na legislação brasileira como jogo de azar, proibido por lei. A divulgação e promoção desse tipo de jogo por influenciadores digitais vêm crescendo, o que motivou a ação contundente da Polícia Civil.
Durante a operação, os policiais confiscaram computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos que continham provas da divulgação do jogo. Também foram apreendidos veículos de luxo, adquiridos presumivelmente com os lucros oriundos da promoção do jogo do tigrinho.
Os delegados Robson Mendes e João Paulo, responsáveis pela operação, destacaram o compromisso das autoridades em combater atividades ilícitas e assegurar o cumprimento da lei. Segundo os delegados, a Operação Hemera, cujo nome faz referência à deusa grega associada à beleza, poder de manipulação e mentira, tem como objetivo o combate aos jogos ilegais.
Os danos causados pela prática ilegal são significativos. Houve relatos de vítimas que perderam cerca de R$ 140.000,00, visto que, apesar de jogarem e ganharem, não conseguiam sacar os valores prometidos. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e coibir a prática ilegal.
Os influenciadores detidos serão investigados por envolvimento na promoção de jogos de azar e poderão responder por diversos crimes, incluindo a lavagem de dinheiro, organização criminosa e contravenção penal. A Polícia Civil continua as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e coibir a prática ilegal. (Portal Debate, com informações de Gazeta do Pará)