Um pastor evangélico foi condenado, em regime inicialmente fechado, após estuprar 10 adolescentes em Guaraí, a 190 km de Palmas, no Tocantins. A pena para o réu foi de 13 anos e seis meses de prisão.
Segundo o Ministério Público do Tocantins, há possibilidade de o homem ter feito outras vítimas. Conforme a Justiça, o religioso respondeu pelos crimes de estupro, ato libidinoso e conjunção carnal mediante fraude religiosa ou abuso de autoridade.
As investigações que levaram à prisão do pastor apontam que ele fez uso da posição de “líder espiritual” de uma igreja evangélica no município e abusou sexualmente de dez adolescentes. As vítimas são sete meninos e três garotas.
Segundo o Ministério Público do Tocantins (MP-TO), os relatos das testemunhas são que, ao se intitular “pai espiritual”, o pastor era procurado por fiéis para cuidar de casos de abuso infantil, pornografia e masturbação. Assim, ele aplicava uma técnica chamada de “procedimentos para libertação dos pecados”, onde tocava as vítimas sem consentimento, além de enviar fotos de cunho sexual. As autoridades informaram que o réu alegava que os atos eram um método de “tirar um demônio” ou “espírito de masturbação” das vítimas.