Paraense desaparece em ilha no Caribe antes de embarcar para o Brasil

Rosemary Rebouças da Silva, 42 anos, está desaparecida em Guadalupe, ilha francesa no Caribe — Foto: Reprodução/Rede Social

A paraense Izabella Rebouças, 22 anos, recorreu às redes sociais para tentar achar a mãe, Rosemary Rebouças da Silva, de 42 anos, que está desaparecida desde o dia 17 de setembro na ilha de Guadalupe, território ultramarino da França, no Caribe.

O Itamaraty disse que ainda não foi informado a respeito do caso. O embaixador do Brasil no Suriname, Laudemar Aguiar, informou que soube do caso e que já comunicou ao governo do Brasil, mas ainda aguarda mais informações.

Rosemary é paraense e mora em Paramaribo, Suriname, há 10 anos. Neste mês de setembro, ela e os filhos Radj Arthur Júnior (5), Roney Victor (16) e Ronaldo Júnior (20) estavam com viagem marcada para Belém. Eles vinham visitar Izabella. A filha passou a ficar preocupada porque a mãe não deu mais notícias e, em contato com a Polícia Federal no Brasil, descobriu que Rosemary não embarcou no voo de Guadalupe para Paramaribo.

“Ela ia embarcar para Paramaribo, mas não embarcou. Não sabemos o motivo. Ela fez uma postagem marcando um amigo dela. Só que tentamos entrar em contato com ele e não tivemos resposta”, contou Izabella.

Rosemary Rebouças da Silva com os filhos Radj Arthur, 5, Izabella Rebouças, 22, Ronaldo Júnior, 20, e Roney Victor, 16, e o neto de 10 meses. — Foto: Arquivo Pessoal/Izabella Rebouças

Com o desaparecimento da mãe, os três filhos homens estão sozinhos em Paramaribo, recebendo apoio do ex-marido de Rosemary e pai de Radj Arthur Júnior. Segundo Izabelle, Radj Arthur está ajudando os seus irmãos e também busca informação sobre a ex-esposa, só que a polícia local e o consulado brasileiro dizem que não podem ajudar muito neste caso.

“Eu já não sei o que faço. Meus irmãos estão sozinhos lá. Eu vim para Belém há quatro meses porque me separei do meu ex-marido. Estou morando na casa do meu pai, mas minha mãe me ajudava com as coisas do meu filho de 10 meses. Agora, todos nós estamos desamparados”, lamentou Izabella.

“Já fizemos de tudo. Procuramos o consulado brasileiro em Guadalupe, em Paramaribo e dizem que não podem nos ajudar. Estamos desesperados. A única e última alternativa que tivemos foi expor o nosso caso nas redes sociais”, concluiu.

Em nota, o Itamaraty orienta famílias e amigos a procurar ajuda no Núcleo de Assistência a Brasileiros (NAB) do Ministério das Relações Exteriores, ou então, se estiverem no exterior, diretamente o consulado do Brasil responsável pela área. Segundo o Itamaraty, a ilha de Guadalupe fica na jurisdição do Consulado-Geral em Caiena.

G1/Pará

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