Paraense casa com coreano, muda de país e acaba violentada e expulsa de casa

A mulher diz que deixou de ter acesso a seus cartões de crédito. Antes disso, ele estaria controlando sua vida financeira

Uma paraense de Santarém chamada Jackeliny Bastos, de 34 anos, tem passado por momentos de tensão. No ano passado, ela conheceu um coreano, identificado como Jinyong Lee, em um aplicativo de namoro e passou a ter um relacionamento à distância com ele. A primeira vez que os dois se viram pessoalmente foi em novembro, quando ele veio ao Brasil. Não demorou muito para que ela decidisse morar com ele na Coreia do Sul – apenas para descobrir que o marido era um agressor.

“Me ajudem, fui agredida e jogada para fora de casa pelo meu marido” – este foi o apelo feito pela paraense neste sábado (2), do outro lado do mundo. Segundo os relatos, o companheiro amoroso se mostrou, na verdade, uma pessoa violenta, implacável e controladora.

“Eu fui enganada, vivi um casamento maravilhoso, onde tudo era bom, mas ele se transformou em duas semanas. Ele não me deixava ter acesso ao celular, eu nem comia porque tudo era jogado na minha cara, ele dizia que só ele comprava. Eu não almoçava e às vezes nem jantava”, contou Jackeliny, em vídeo publicado em um perfil que ela mantinha no Instagram para compartilhar o dia a dia do casal.

A paraense diz que o homem, que a agrediu e subjugou, a colocou para fora de casa abruptamente. Ela também deixou de ter acesso a seus cartões de crédito. Antes disso, ele estaria controlando sua vida financeira. “Ele me largou, me deixou à própria sorte. Eu não acredito ainda, gente. É muito difícil para mim acreditar numa situação dessa. Estou acabada, destruída, não consigo dormir, não consigo comer. Eu estou aqui onde ninguém fala minha língua, estou sozinha, desesperada, eu não sei nem se consigo chegar ao Brasil”, relatou.

Retorno

Mãe de Jackeliny, Rubenita Bastos, de 53 anos, contou ao O GLOBO que, agora, a filha está bem e que foi abrigada por mulheres coreanas que se sensibilizaram com o que ela passou. No entanto, os parentes estão mobilizados para conseguir juntar dinheiro suficiente para trazê-la de volta.

“Agora ela está bem, com umas moças da Coréia que levaram ela para casa. Está tudo em paz. Mas estamos tentando arrecadar dinheiro para ver se ela volta, porque conseguimos voos só até Guarulhos, ficava muito caro, a passagem chegava a R$ 10 mil. Estamos nos movimentando para ver o que conseguimos”, comentou a mãe.

O agressor ainda não foi encontrado pelo O GLOBO. Em suas redes sociais, não há publicações. O perfil feito por Jacky para o casal, no entanto, ainda guarda uma série de imagens dele, inclusive de momentos de descontração entre os dois, onde aparece cantando, dançando ou se declarando para a paraense. (Com O Globo)

Relacionados

Postagens Relacionadas

Nenhum encontrado

Cadastre-se e receba notificações de novas postagens!