O Brasil teve pela primeira vez, em 2017, a maioria dos domicílios atendida por serviço de esgoto sanitário. O dado consta na Pesquisa Nacional de Saneamento Básica, divulgada hoje, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, o Pará continua como um dos estados desassistidos.
A análise mostra que 34,1 milhões de domicílios seguem sem o serviço, ou 49,2% do total do país. A diferença entre estados é tão gritante que, enquanto São Paulo chegou a 92,5% dos domicílios com esgoto, o Pará tem apenas 3,1%.
O estudo aponta que enquanto no sudeste, mais de 90% dos municípios possuíam esse serviço desde 1989. Na região norte, essa proporção foi de apenas 16,2% em 2017, um índice maior que a pesquisa anterior, entretanto, o mais baixo do país.
No nordeste, o crescimento foi semelhante: a proporção de municípios com o serviço mais que dobrou, passando de 26,1%, em 1989, para 52,7%, em 2017. O melhor desempenho foi observado no centro-oeste, onde a proporção dessas localidades com esgotamento sanitário passou de 12,9%, em 1989, para 43,0%, em 2017.
Das 27 unidades da federação, só seis tem esgoto em mais da metade das residências: São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás.
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