Pará quer aplicar dose de reforço na população a partir dos 18 anos

Conforme nota técnica, a aplicação de uma dose de reforço da vacina para todos deverá ser administrada seis meses após a última dose do esquema vacinal primário (segunda dose ou dose única)
Foto: Alex Ribeiro/Agência Pará

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou, na terça-feira (9), a Nota Técnica Nº 05/2021, que orienta os Centros Regionais de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde sobre a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 na população maior de 18 anos, que já tenha tomado a segunda dose de qualquer vacina contra a doença.

Assim, na perspectiva de continuar contribuindo para o avanço da vacinação da população paraense, o governo do Estado, por meio da Sespa, pretende vacinar toda a população maior de 18 anos com a dose de reforço (3ª dose).

Segundo a diretora de Epidemiologia, Daniele Nunes, essa decisão tem como base os estudos científicos atuais que reforçam que diferentes vacinas contra a covid-19 têm a capacidade de produzir memória imunológica e amplificar a resposta imune com a dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral. “A recomendação de dose de reforço está prevista na Nota Técnica nº 43/2021 do Ministério da Saúde”, informou.

Conforme essa Nota Técnica, a aplicação de uma dose de reforço da vacina para todos deverá ser administrada seis meses após a última dose do esquema vacinal primário (segunda dose ou dose única), independentemente do imunizante aplicado e a vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Comirnaty) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).

“Dessa forma, a Sespa recomenda aos municípios que ofertem a dose de reforço de vacinas contra a Covid-19 para toda a população maior de 18 anos, desde que essa população já tenha recebido a série primária de vacinação há cerca de seis meses ou mais do imunizante.

Danielle Nunes lembrou que a covid-19 é a maior pandemia da história recente da humanidade causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que provoca infecção respiratória aguda potencialmente grave. Trata-se de uma doença de elevada transmissibilidade e distribuição global. “O espectro clínico da infecção pelo novo coronavírus é muito amplo, podendo variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa”, observou.

Por isso, a vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. “Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio, os casos graves e os óbitos”, assegurou.

Resultado

O secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, disse que a vacinação tem sido uma das intervenções mais importantes em saúde pública, ao longo dos anos, resultando em grandes impactos na diminuição de doenças transmissíveis, sendo considerada uma das medidas preventivas mais eficientes. “E contra a covid-19 não pode ser diferente. Temos que continuar vacinando nossa população para que o número de casos e de óbitos pela doença continue caindo no Pará e não haja retrocesso no combate à doença no estado”, afirmou.

Rômulo Rodovalho também ressaltou a importância de a população continuar mantendo as demais medidas preventivas contra a covid-19como uso obrigatório de máscaras de proteção, higienização das mãos e evitar aglomerações principalmente em ambientes fechados. “Vamos manter todos os cuidados porque a pandemia ainda não acabou”, alertou. (Agência Pará)

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