Padre compartilha vídeo erótico em grupo de mensagens da paróquia

O padre disse que material pornográfico foi publicado ao tentar apagar arquivos de outra conversa.
Paróquia de Oliveira dos Campinhos, em Santo Amaro, recôncavo baiano — Foto: Site Fala Genefax

Um padre de Santo Amaro da Purificação, no recôncavo baiano, publicou imagens pornográficas em um grupo no WhatsApp formado por fiéis da igreja. O caso aconteceu na quarta-feira (2) e, rapidamente, virou polêmica na cidade após os prints da conversa vazarem. As informações são do G1 Bahia.

Francisco Oliveira, de 45 anos, atua há sete anos na paróquia do distrito de Oliveira dos Campinhos. O vídeo postado por ele tem mais de dois minutos de duração e mostra dois homens em ato sexual.

Ao G1 o religioso disse que enviou o conteúdo no grupo, intitulado “Sagrada Família” por engano e que ele tem problemas de coordenação motora. Ele afirmou que postou o material de forma involuntária e indevida, depois que recebeu de outro contato e tentou deletar o vídeo da conversa.

“Sou portador de uma comorbidade, e não tenho coordenação motora. Recebi muitos vídeos pornográficos. Como não dou ‘Ibope’ a essas coisas, excluí. No momento em que apertava a lixeira do aparelho, entrou uma mensagem do grupo da Sagrada Família, e o vídeo foi parar no grupo. Foi por engano”, explicou.

No momento em que o vídeo foi publicado, alguns membros questionaram a mensagem e alguns fiéis saíram do grupo. Uma pessoa chegou a comentar que aquilo era “uma vergonha! Estou fora”.

    ‘Print’ de conversa em grupo de mensagens que vídeo pornográfico foi publicado — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O religioso só percebeu a falha depois que os fieis reclamaram, no dia seguinte ao ocorrido.

“Um integrante do grupo se posicionou, questionou fui averiguar e o vídeo estava no grupo. Apaguei e me retratei com o grupo contando o que aconteceu”, comentou.

O padre acrescentou que alguns fiéis entraram em contato e prestaram solidariedade. Segundo ele, os membros o conhecem e sabem que o material foi publicado por engano. “No privado, só estou recebendo manifestação de apoio, solidariedade e amizade, pois as pessoas me conhecem e sabem das minhas virtudes, da minha conduta”.

Francisco Oliveira afirmou que a Diocese de Cruz das Almas compreendeu a situação, que ele disse ter ocorrido sem intenção obscena, e não será punido pelo ocorrido.

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