O neonazismo (do latim, “neo” significa novo) é contemporâneo e inspirado nos ideais nazistas, surgiu no final dos anos 70, em diversas partes do mundo. O neonazismo é a retomada do nazismo por meio da manifestação por grupos violentos.
Com exceção da Ucrânia, onde existe até partido neonazista (Svoboda), que tomou o poder através de um golpe de estado, e nos EUA onde o movimento é tolerado, na maioria dos países no mundo é tratado como crime.
No Brasil, por meio da Lei 7.716/1989, foram cominadas as penas para as condutas de racismo e preconceito, encontrando-se disposto no art. 20, §1°, o crime de divulgação do nazismo.
Mesmo com explicitação da Lei a justiça encara este crime de modo diverso da Europa. Nesta semana podemos ver essa diferença através de dois casos similares, um na Inglaterra e outro aqui no Brasil.
No Brasil, uma jovem de 28 anos, chamada de Sara Giromini, adotou o nome de Sara Winter, em referência a uma britânica espiã nazista de Hitler, e membro da União Britânica de Fascista. Ela se tornou a líder de um grupo de ultra-direita denominado os 300 do Brasil.
Antes de se tornar líder deste grupo, Sara Winter, era a responsável pela Secretaria Nacional de Política para a Mulher. Saiu do governo após brigar com Carla Zambelli, sua antiga companheira do grupo Femme. Aquele grupo de mulheres neonazistas que fazia protestos sem roupa na Ucrânia.
Sara Winter antes de ser líder do grupo de ultra direita já foi feminista, prostituta, pró aborto e até tentou entrar no BBB da Rede Globo. Depois de aberto inquérito contra ela na Polícia Federal, tentou pedir asilo nos EUA, pedido negado pela embaixada norte-americana. Por último, ela pediu ajuda ao presidente com a mensagem “presidente reaja”.
Hoje o seu grupo tentou invadir o congresso nacional. Sua sorte é de viver no Brasil, caso contrário, poderia ter tido o mesmo destino da “Misse Hitler”.
Oswaldo Bezerra
O Impacto