Operação Escola Segura apreende 10 adolescentes por ameaças

A Operação Escola Segura trabalha de forma integrada, com 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (polícias Civil e Militar).
São Paulo (SP), 29/03/2023 - Professores de São Paulo protestam contra a violência nas escolas em frente à Secretaria de Educação, na Praça da República, após o ataque na escola Thomazia Montoro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (19), a Força-tarefa do Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou a Operação Escola Segura, com o objetivo de apreender adolescentes que ameaçavam ataques em escolas. A ação resultou na apreensão de dez adolescentes com idades entre 11 e 17 anos, que serão encaminhados para internação provisória. Além disso, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados dos adolescentes.

A operação ocorreu em cinco estados do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco – com a participação de policiais civis. As investigações tiveram início após o ataque à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau (SC), onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas. A partir das redes sociais, foram identificados outros indivíduos que estavam fazendo ameaças de ataques similares.

Os adolescentes apreendidos são investigados por práticas infracionais equiparadas aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de incorrerem nos artigos 12 e 14 do Estatuto do Desarmamento.

A Operação Escola Segura trabalha de forma integrada com 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (polícias Civil e Militar). O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a ação em suas redes sociais, agradecendo às polícias civis que estão atuando em rede com o Ministério da Justiça.

O canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com SaferNet Brasil, recebe denúncias sobre ameaças de ataques e mantém as informações enviadas sob sigilo, sem identificação do denunciante. Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima. (Portal Debate, com Agência Brasil)

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