Operação de Lula terá uso de IA e sala cirúrgica de 60 metros quadrados

O procedimento é considerado de grande porte, ou seja, quando está associado a grande perda sanguínea

No final da manhã desta sexta-feira, 29, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vai se submeter a uma cirurgia no quadril, no Hospital Sírio-libanês, em Brasília. A cabeça do fêmur (com diâmetro por volta de 5 cm) será substituída por uma prótese. O procedimento é considerado de grande porte, ou seja, quando está associado a grande perda sanguínea.

Um dos pontos mais importantes da operação é a anestesia geral, mas na cirurgia do presidente, será cercada da mais alta tecnologia. Serão 5 remédios aplicados no total, entre eles opioide, cetamina e sulfato de magnésio. O número de drogas é o dobro do usual, pois Lula sofre de dores crônicas na região que será operada a longo prazo. A diversidade e quantidade de medicamentos é para que ele não sentir dor no pós-operatório.

O volume total de anestésico, no entanto, não é maior que o usado comumente. Pelo contrário, deverá ser até menor. Isso porque o centro cirúrgico terá um sensor inteligente que detecta a ação precisa da anestesia no corpo do paciente. O refinamento tecnológico permitirá que Lula desperte mais rapidamente.

Inteligência artificial
Ao todo, a sala da cirurgia terá de 10 a 12 profissionais da saúde durante a operação, entre cirurgiões, cardiologistas, anestesistas, instrumentadores, enfermeiros. Ela mede cerca de 60 metros quadrados e será também equipada com softwares com inteligência artificial. Capazes de monitorar a hemodinâmica do paciente com extrema precisão, a ponto de interpretar com 20 minutos de antecedência algo que possa dar errado durante o procedimento, como a função do coração e pressão arterial. Esse tipo de aparelho é recente no Brasil – os hospitais e ponta têm há cerca de 4 anos.

Cronograma e recuperação

Lula será internado por volta das 7 horas da manhã para exames pré-operatórios. O processo cirúrgico está previsto para começar por volta das 10 horas da manhã. A operação em si deverá durar de 2 horas e meia a 3 horas. A recuperação será na UTI, onde os pacientes que passam por essa operação costumam permanecer por 24 horas em observação.

4 a 5 horas após o fim da operação, Lula deverá dar os primeiros passos, já firmando os pés no chão. O movimento será dentro da UTI, com a ajuda de andador e sempre acompanhado. Ao longo da recuperação, ele deve usar andador pelo prazo de 4 a 6 semanas. (Portal Debate, com O Globo)

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