Operação da PF mira fraudes em benefícios emergenciais no Pará

A operação “Animus Fraudandi” cumpre 29 mandados de busca e apreensão e quatro de bloqueio de bens.
Crédito: Ascom/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (22), a operação “Animu Fraudandi”, em seis estados — o Pará entre eles —, para combater fraudes relacionadas a benefícios emergenciais. É a 114ª operação nesse sentido no Brasil, mirando pessoas que se aproveitam de programas sociais que deveriam ser direcionados a pessoas realmente necessitadas durante a pandemia de covid-19.

No estado, estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão e sequestro ou bloqueio de bens e valores, expedidos pela 4ª Vara Criminal Federal.

Os objetivos da força-tarefa interinstitucional são “…a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas, com a responsabilização de seus integrantes, além de recuperar os valores para o erário”, diz nota da PF.

A operação desta quinta está ligada à Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE). Participam Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.

“A Hipótese Criminal investigada na operação deflagrada nesta quinta-feira no Pará cinge-se aos crimes de furto qualificado mediante fraude, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, praticados por indivíduos que teriam se beneficiado de valores fraudados do auxílio emergencial de, ao menos, 20 vítimas”, aponta a PF.

Caso os crimes sejam comprovados, os indiciados podem ser punidos com até 20 anos de prisão, além de multas e ressarcimento de valores.

Outros estados onde a operação ocorre são Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso e Santa Catarina. Ao todo, a PF mobilizou 120 agentes. Somando todas as operações da EIAFAE, já foram cumpridos mais de 443 mandados de busca e de 50 mandados de prisão.

Na “Animus Fraudandi” estão sendo cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de sequestro de bens. Ao todo, são cerca de R$ 60 mil bloqueados por determinação judicial. O nome da operação quer dizer “intenção de fraudar”. (O Liberal)

Ascom  / Polícia Federal
Crédito: Ascom/Polícia Federal

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