Número de acidentes com caminhões clandestinos é alto na Estrada do Rio Preto

Carga de manganês espalhada na pista

Os usuários da Estrada do Rio Preto, localizada na zona rural de Marabá, como diz o jargão popular, ‘vira e mexe’ se deparam com uma carreta, conhecida como ‘clandestina’, carregada de minério, tombada na estrada vicinal. Muitas vezes, a interrupção do trânsito é parcial, no local do acidente, mas também ocorrem interdição total da trafegabilidade quando o caminhão fica ‘atravessado na pista’, prejudicando quem ‘não tem nada a ver’ com o transporte de manganês em Marabá.

Durante o dia de ontem (8), mais uma carreta tombou na estrada do Rio Preto, atrapalhando parcialmente o trânsito, logo após a entrada da Vila Brejo do Meio. De acordo com moradores da área, os acidentes acontecem por falta de manutenção no veículo, carga em excesso, carretas sucateadas, excesso de velocidade, buracos na estrada ou curvas ‘muito fechadas’. No inverno, a estrada ‘vira um sabão’ e causa mais acidentes.

Motoristas e habitantes da Região do Rio Preto já conhecem se o veículo é clandestino ou não. Se a carga espalhada pelo chão estiver em pequenas pedras, o minério e a carreta são clandestinos. Se a carga estiver triturada, beneficiada, o transporte do manganês é autorizado para lavra e beneficiamento pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará.

Os acidentes na Região do Rio Preto, envolvendo transporte clandestino, dificilmente matam o motorista que quase sempre anda sozinho. As autoridades de trânsito ou a polícia nem sempre tomam ciência do sinistro, pois ‘tudo se resolve’ entre a mineradora clandestina e o dono da carreta.

Debate Carajás

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