Novas tecnologias auxiliam Ala Covid-19 do HGP em Parauapebas

Por meio da parceria entre a mineradora Vale e o Instituto Acqua, novas terapias são ser realizadas garantindo mais conforto aos pacientes que tratam a Covid-19.
Crédito: Reprodução

A Ala Covid-19 do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), no Pará, administrada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e com aporte da Vale, conta com novas tecnologias que atribuem mais conforto aos pacientes internados.

A unidade adquiriu 16 capacetes Elmo – dispositivo de suporte ventilatório não invasivo e outros 5 cateteres nasais de alto fluxo.

A coordenadora de fisioterapia da Ala, Scarlett Pereira Milhomem, explica que o cateter nasal de alto fluxo proporciona conforto para as pessoas que chegam com dificuldade respiratória.

“O equipamento reduz a sensação de dispneia, além oferecer o controle da temperatura ideal e umidade otimizando a aceitação desta terapia, reduzindo o risco de lesão das mucosas das vias áreas”, detalhou a profissional.

Em alguns casos é necessário que durante a internação o paciente receba a Ventilação Não Invasiva (VNI), a qual é realizada com máscara, que por muitas vezes incomoda devido a pressão necessária para sua eficiência.

Com o Elmo, capacete de respiração assistida, há oportunidade desta terapia ser realizada sem desconforto. Segundo Scarlett, o equipamento apresentou boa aceitação e evolução dos pacientes, diminuindo a necessidade de intubação.

“Ele é semelhante a um capacete de astronauta, e veio otimizar a VNI com mais conforto, pois o paciente consegue ficar mais adaptado por um tempo maior”, concluiu.

Além de fisioterapeutas, enfermeiros e equipe médica estão entre os 20 profissionais que foram treinados para conhecer o equipamento e suas indicações de uso. O quadro de cada paciente é analisado para decidir se ele está apto a receber a terapia.

Dentre os critérios para utilizar o Elmo, está a aceitação da ventilação não invasiva com a máscara. “Realizamos este teste usando a VNI na máscara por 30 minutos até uma hora, e se a pessoa tolerar bem, sabemos que terá uma boa resposta no Elmo por um tempo mais prolongado do que com a máscara”, explicou a especialista.

Os equipamentos são utilizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém se houver necessidade e aceitação, eles poderão ser usados na enfermaria.

“Este é um avanço e vai melhorar a rotina de todos os envolvidos, profissionais, pacientes e familiares. Trouxemos com essa tecnologia, mais uma opção de tratamento reduzindo a necessidade de intubação. A maioria dos pacientes chega com medo de ser intubado e agora temos várias possibilidades para eles não evoluírem para o tubo”, argumentou o diretor-geral da Ala Covid-19, David Dias. (Divulgação)

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