Nova onda da covid-19 mata 10 pessoas em Marabá

Nas últimas semanas, o coronavírus voltou a infectar e matar vários pacientes, depois de um relativo período de calmaria.
Crédito: Reprodução

Do dia 15 a 23 de janeiro, 10 pacientes infectados com a covid-19 foram a óbito, no Hospital Municipal de Marabá (HMM), vítimas do coronavírus, em Marabá, no sudeste do Pará. Desde o início da pandemia, 503 marabaenses já perderam a vida para a famigerada doença respiratória.

Os dados constam nos boletins epidemiológicos, publicados pela Prefeitura Municipal de Marabá (PMM), através da Secretaria Municipal de Saúde (SM). O último boletim sanitário, publicado neste domingo (23), trouxe a morte de mais 3 pessoas. As vítimas foram 1 Homem, 88 anos, sem comorbidade declarada e 2 mulheres , 70 e 73 anos, sem comorbidades declaradas.

O Portal Debate Carajás conversou com alguns servidores públicos do HMM a respeito do número de atendimentos. Enfermeiros e técnicos de enfermagem afirmaram que o “bicho está pegando” devido ao alto número de infectados pela covid-19. “Estamos atendendo centenas de casos de gripe e pessoas contaminadas pelo coronavírus. Alguma coisa precisa ser feita para diminuir a quantidade de doentes em Marabá”, afirma um servidor que pediu reserva de nome.

A cidade está com os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exclusiva para covid-19, com 100% de ocupação. Os leitos de Unidade de Cuidados Especiais (UCE),  próprios para a covid-19, estão com a lotação de 92,3% e os leitos de Enfermaria, exclusiva para covid-19, apresentam 66,6% de ocupação. Se o povo de Marabá não colaborar para diminuir as aglomerações, não usar máscara, álcool em gel nem manter o distanciamento social, vai continuar morrendo gente.

A “conta” da invasão da Orla do Rio Tocantins, no período de cheia dos últimos 10 dias, regada a muita briga, dança e cachaça, está começando a chegar a casa do povo de Marabá. Infelizmente, os mais novos vão se divertir, contraem o vírus e matam os idosos dentro de casa. Aliados a esse problema, as escolas estão funcionando normalmente, as festas voltaram a amanhecer o dia, as igrejas continuam a desafiar o vírus, o comércio vende a todo vapor e os campos de futebol voltaram a ficar lotados. (Pedro Souza/Portal Debate Carajás)

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