“Nego Drama” é morto com dois tiros na cabeça no Pará

O homicídio foi registrado na noite dessa terça-feira (12), em Belém.
Crédito: Ilustração

Um homem, identificado como Erick Douglas da Silva Modesto, o “Nego Drama”, de 24 anos, foi morto com dois tiros na cabeça na noite dessa terça-feira (12), em Belém. O homicídio foi registrado em uma área de mata, localizada na invasão da Eletronorte, próximo da passagem Mirandinha, bairro do Barreiro. O local fica distante aproximadamente 1 km da pista.

Segundo a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência por meio do 1º Batalhão, “Nego Drama”, desde 2020, respondia, em liberdade, pelo crime de tráfico de drogas e a suspeita é de que o assassinato tenha relação com a vida pregressa da vítima. Ninguém foi preso.

Ainda conforme a Polícia Militar, o jovem pode ter sido atraído para o local onde foi assassinado. Uma pessoa da comunidade ouviu pelo menos três disparos de arma de fogo e acionou a PM, por meio do Centro Integrado de Operações (Ciop). Essa pessoa, no entanto, não foi localizada pelas autoridades para fornecer maiores detalhes sobre o homicídio.

Chegando ao local, os policiais encontraram o corpo de “Nego Drama” caído ao chão. O rapaz fazia uso de tornozeleira eletrônica. A polícia reconheceu que o jovem havia sido detido na sexta-feira passada, dia 8, por quebra do monitoramento. Ele foi conduzido até a Central Integrada de Monitoramento Eletrônico (Cime), da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), para colocar um novo aparelho e liberado.

Equipes da Polícia Civil e Científica do Pará foram acionadas para o local do crime. O corpo de Erick foi periciado e removido ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização do exame de necropsia. Apesar de ser morador do Barreiro, como informou a polícia, nenhum parente compareceu ao local da ocorrência, onde prevalece a “lei do silêncio”, o que dificulta o trabalho das autoridades durante o processo investigativo.

Junto ao corpo de “Nego Drama”, os peritos encontraram apenas alguns materiais utilizados no consumo de entorpecentes, como cachimbo, isqueiro e abafador. Foram identificadas duas perfurações na cabeça. Somente os exames cadavéricos poderão detalhar as circunstâncias e tipo de arma usada no crime.

Quaisquer informações que possam ajudar no trabalho da polícia devem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar. (As informações são de O Liberal)

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