Mulher é encontrada morta dentro de casa no Pará

O companheiro da mulher teria sido a última pessoa a ter contato com ela antes de ser encontrada morta.
Crédito: Reprodução

Camila de Souza Franco, de 35 anos, foi encontrada morta dentro de casa, nessa segunda-feira (18), na passagem Santa Terezinha, que fica entre a avenida Roberto Camelier e a Travessa dos Tupinambás, bairro do Jurunas, em Belém. O companheiro dela, Alex José Garcia, está sendo procurado pela polícia para esclarecer o que aconteceu. Ele teria sido a última pessoa a ter contato com a vítima antes do corpo dela ser localizado.

A mulher morava com Alex e mais dois filhos. Conforme os relatos iniciais, os filhos de Camila não teriam dormido em casa. Ao retornarem para a residência, já pela manhã dessa segunda (18), os filhos encontraram o imóvel trancado. Eles pularam o muro e viram a mãe morta.

As polícias Militar, Civil e Científica foram acionadas em seguida. Uma câmera teria registrado Alex saindo da casa, por volta das 10h30. Durante a madrugada, vizinhos disseram ter escutado uma discussão vinda da residência.

O perito criminal Cordeiro, que analisou a cena do crime, disse à imprensa que só uma análise mais detalhada poderá dizer o que aconteceu com Camila. “Ela pode ter morrido de asfixia mecânica através de uma sufocação ou esganadura. O estrangulamento a gente descartou. A esganadura e a sufocação são mais difíceis de se encontrar externamente. A necropsia vai dizer internamente qual o tipo de asfixia mecânica e se foi por asfixia mecânica, morte natural ou outra coisa. A princípio, a gente não pode informar ainda se é morte violenta ou natural”, contou.

Ao ser questionado sobre a cena do crime, Cordeiro informou: “A tranca estava, a televisão estava bagunçada e algumas partes da casa estavam alinhadas. A necropsia é importantíssima para analisarmos juntamente com a cena do crime que encontramos para darmos uma conclusão final se realmente foi feminicídio ou morte súbita. Esse momento (investigação inicial) foi inconclusivo ”.

A redação integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da Polícia Civil sobre o caso. Por meio de nota, a PC informou que o caso é investigado pela Delegacia de Feminicídio, vinculada à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). “Perícias foram solicitadas e testemunhas serão ouvidas para auxiliar nas investigações”.

Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar. (As informações são de O Liberal)

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