MPF denuncia precariedade em escolas de assentamentos em Pacajá

O MPF requer que a União forneça recursos orçamentários suficientes para iniciar as obras, as quais devem ser iniciadas em um prazo máximo de 90 dias.

Uma ação civil pública foi movida na Justiça Federal com o objetivo de melhorar as condições de acesso e infraestrutura das escolas municipais em assentamentos de Pacajá, sudoeste do Pará, que estão, segundo o Ministério Público Federal, em estado precário, juntamente com as vias de acesso.

A ação conta com diversas demandas, incluindo a solicitação para que a União, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Município de Pacajá sejam condenados a realizar obras emergenciais.

Segundo o MPF, essas obras visam garantir condições adequadas de trafegabilidade nas estradas que conectam os Projetos de Assentamento Rio Bandeira e Cururuí (núcleo J) às Escolas Municipais Gildeone Ferreira, Peniel e Recanto do Saber, assegurando o acesso regular e seguro dos alunos.

O MPF requer que a União forneça recursos orçamentários suficientes para iniciar as obras, as quais devem ser iniciadas em um prazo máximo de 90 dias. Além disso, a ação civil pública também inclui demandas para que o município de Pacajá regularize o transporte escolar, fornecendo meios de locomoção adequados e seguros, e tome medidas emergenciais para garantir infraestrutura mínima nas três escolas.

Segundo o Ministério Público Federal, entre os problemas identificados nas escolas, estão o desgaste das estruturas dos prédios, com pisos de areia e barro que contribuem para o acúmulo de sujeira, falta de banheiros, ausência de rede de água ou esgotamento sanitário.

O transporte escolar também é um ponto crítico, com duas caminhonetes antigas e sem cintos de segurança ou bancos adequados, colocando em risco a segurança dos alunos em viagens geralmente realizadas de madrugada por estradas em péssimo estado de trafegabilidade.

A procuradora da República Manoela Lamenha, autora da ação, destacou que os problemas de infraestrutura das escolas, deficiências na merenda escolar e o inadequado transporte escolar comprometem a presença dos alunos na sala de aula. (Com Confirma Notícia)

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