Dois médicos obstetras da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará foram denunciados, pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por homicídio culposo majorado, devido à morte de um bebê durante o parto, em 2020. O neném teve a cabeça arrancada do corpo. Uma acadêmica de Medicina, que fazia residência, também foi denunciada. As informações são de O Liberal.
Os médicos são Raimundo de Góes e Castro Neto e Maria Gorete de Menezes Bastos. A acadêmica é Evelyn Mayara Rocha Braga. Na denúncia oferecida pelo MPPA, as condutas de cada um são individualizadas, conforme os relatórios e ofícios do dia 17 de setembro de 2020, data do ocorrido.
Pela denúncia do promotor de Justiça Cezar Augusto dos Santos Motta, Maria Gorete não teria feito a triagem adequada e analisado exames. Raimundo teria autorizado procedimentos de parto normal. A acadêmica foi quem teria executado a manobra de parto que resultou no descolamento da cabeça do bebê.
Raimundo também é denunciado por falsidade ideológica e abuso de poder ou violação de dever inerente à profissão.
À época, o governador Helder Barbalho (MDB) lamentou o ocorrido e determinou o afastamento da equipe médica, além da instauração de um inquérito pela Polícia Civil.