Mototaxista pode ser o primeiro morto pela ‘doença da urina preta’ no Pará

Secretaria municipal de Saúde do município já iniciou as investigações para confirmação do caso em Santarém.
Crédito: Reprodução/Redes sociais

O mototaxista Genivaldo Cardoso, 55 anos, morreu no Hospital Municipal de Santarém (HMS), no oeste do Pará, com sintomas da “Doença de Haff”, conhecida como “doença da urina preta”, no inicio da manhã desta terça-feira (7).

Genivaldo havia dado entrada no Hospital com quadro clínico grave, apresentando sintomas parecidos com a “Doença de Haff”, como dores musculares e urina com coloração escura, semelhante  a café,  no dia 6/9/2021, mas não resistiu e foi a óbito.

A “Doença de Haff” teve os primeiros casos registrados no Brasil, no estado do Amazonas, em 2021, com 44 casos confirmados. Caso o diagnóstico de Genivaldo Cardoso seja ratificado, após o resultado dos exames, será o primeiro caso registrado no Estado do Pará.

A “doença da urina preta” é causada por uma toxina que pode ser encontrada em peixes como “tambaqui”, “badejo” e “arabaiana”. Ela poderá ser encontrada nos crustáceos como “lagosta”, “lagostim” e “camarão”. Se o pescado não for guardado e acondicionado de maneira adequada, a carne cria uma toxina sem cheiro e sem sabor que pode matar.

Os primeiros sintomas da “doença da urina preta” costumam aparecer entre 2 e 24 horas após o consumo de peixe ou crustáceo. As dores no corpo e a coloração escura da urina indicam a presença da toxina no organismo do paciente. (Portal Debate Carajás, com Roma News)

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