Moradores questionam obra de contenção na Colônia Z-30

Intervenção foi isolada com grades separadoras que outrora impediam o acesso de veículos à Orla | Foto: Portal Debate Carajás

Um trabalho de contenção executado pela Prefeitura de Marabá na área pertencente à Colônia dos Pescadores Z-30, situada na extensão da Orla Sebastião Miranda, tem deixado os moradores atônitos. A obra consiste na abertura de pontos que estavam desmoronando para fins de correção do solo, visto que, com o período chuvoso, o rio tende a subir além da cota de alerta. Só que, passados pouco mais de 20 dias, as escavações continuam lá. Os responsáveis pela empreita alegam dificuldade na aquisição de material para revestimento da estrutura.

De acordo com os moradores, que procuraram a Reportagem do Portal Debate Carajás para relatar a situação, a Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop) iniciou os trabalhos no local há pouco mais de 20 dias, com a abertura de buracos para consertar o solo danificado. Havia tendência de desmoronamento no cartão postal da cidade e isso preocupava também o poder público.

Contudo, passado quase um mês do início dos trabalhos, o local continua aberto. Há bastante terra, retirada dos buracos, pela área da colônia, impedindo até mesmo o estacionamento de veículos que era feito ali para desafogar a Avenida Marechal Deodoro.

Moradores não entendem o porquê de a prefeitura manter os buracos abertos com a ameaça de uma possível enchente

Procurado pela Reportagem, o titular da Sevop, Fábio Cardoso Moreira, pondera que os buracos foram abertos de modo a retificar um problema de aluimento da área, que era iminente e preocupava os próprios moradores. Alega também que alguns materiais necessários para o remate, como manta de drenagem (bidim), vêm de fora da cidade, justificando a dificuldade de encontrá-los no mercado.

Moreira promete que, nos próximos 15 dias, deve proceder com a fechadura dos buracos. O secretário garante ainda que não há risco de abalos na estrutura com uma possível enchente nos limites do prazo estabelecido para a conclusão da obra. “Estamos cobrando da empresa agilidade para poder fechar lá”, finaliza. (Vinícius Soares/Debate Carajás)

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