Ministro da Educação pode errar português, diz Eduardo Bolsonaro

(Brasília - DF, 04/02/2020) Audiência com Abraham Weintraub, Ministro de Estado da Educação; e Adam C. Wright, Presidente da Universidade Batistarde Dallas.rFoto: Marcos Corrêa/PR

Eduardo Bolsonaro defendeu nesta terça-feira (4) a permanência do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no governo. O ministro tem sido alvo de constantes críticas de membros da oposição pelos problemas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. Weintraub também segue sendo criticado por erros de português que comete com frequência nas redes sociais.

O ministro já escreveu “imprecionante” ao invés de impressionante, “antessessores” ao invés de antecessores,  “paralização”  no lugar de  paralisação. No início do ano, ainda chamou o escritor Franz Kafka de “kafta” em uma audiência no Senado. Porém, o filho do presidente da República acredita que Weintraub, mesmo com os erros, é um ótimo ministro. “Para mim é o melhor ministro da Educação de todos os tempos”, disse Eduardo.

Quando questionado se um ministro responsável pela pasta da Educação pode escrever errado, o deputado disse que não é o ideal. “Mas às vezes acontece. Vamos combinar que vocês da imprensa também, quando eu leio lá, eu vejo lá um erro, erro de digitação. Acontece”, defendeu o deputado. “Quem é aqui que às vezes não tem uma dúvida com uma palavra e recorre ao dicionário ou ao Google?”, questionou.

A reportagem insistiu e perguntou se tais falhas, que a imprensa às vezes também comete, caberiam para um ministro da Educação e Eduardo perguntou o nome do veículo e seguiu: “eu vou ficar olhando lá o Congresso em Foco e quando tiver um erro eu vou falar, ‘mas da imprensa?'”, brincou em tom humorado.

Congresso em Foco

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