Militar da reserva é preso por estupro no Pará

O militar da reserva da Aeronáutica, de 58 anos, foi preso nesta segunda-feira (27/3) durante uma ação da Polícia Civil, que deu cumprimento a mandados de busca e apreensão e prisão temporária contra ele. As medidas cautelares fazem parte de uma investigação dos crimes de estupro e importunação sexual.
Créditos: Ilustração
Um militar da reserva da Aeronáutica, de 58 anos, foi preso nesta segunda-feira (27/3) durante uma ação da Polícia Civil, que deu cumprimento a mandados de busca e apreensão e prisão temporária contra ele. As medidas cautelares fazem parte de uma investigação dos crimes de estupro e importunação sexual.
O investigado é morador da ilha de Caratateua, em Outeiro, distrito de Belém. Segundo a denúncia, o suspeito praticava os crimes durante aulas de música religiosa, que eram realizadas em sua residência. Na ocasião, ele se passava por ministro da Igreja Católica.

“Nossas investigações iniciaram logo após uma equipe do Conselho Tutelar nos comunicar o fato. De imediato, as menores foram encaminhadas para atendimento na Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (DEACA/PCP). Em seguida, ouvimos as testemunhas. Com isso, foi possível coletar provas de autoria, materialidade e representamos pelas medidas cautelares ao judiciário. Nesta manhã, conseguimos prender temporariamente o suspeito. Durante as buscas na residência, uma arma de fogo .38, dispositivos de armazenamento de dados (HD), celulares e outros objetos foram apreendidos e serão periciados”, detalhou o delegado  responsável pelo caso, Augusto Damasceno.

Ainda segundo o delegado, o indiciado, que é militar da reserva da Aeronáutica, agia também com a posse de uma arma de fogo e apresentava vídeos pornográficos para as vítimas, durante os atos libidinosos.

De acordo com o conselheiro tutelar Alessandro Corrêa, as vítimas foram encaminhadas para atendimento no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Fundação Pará Paz. “Nosso trabalho continua com a requisição do devido acolhimento das vítimas com profissionais do CREAS e também da fundação Pará Paz. Com os serviços que desenvolvem importante papel de inclusão e proteção social a indivíduos e famílias que se encontram em situações de violação de direitos e de violência sexuais, maus-tratos, negligência, abandono, discriminações, dentre outros”, enfatizou. (Com informações da Polícia Civil)

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