Médico que administrava hospitais no Pará é preso novamente em São Paulo

Lauro Henrique Marinho tinha contrato com o Governo do Estado e voltou à prisão após STF derrubar prisão domiciliar
Crédito: Ilustração

Nesta segunda-feira, 7, foi preso, em São Paulo, o médico Lauro Henrique Fusco Marinho, um dos líderes de um esquema que desviou recursos da saúde em 27 cidades e quatro estados brasileiros, incluindo o Pará, onde uma das organizações do acusado administrou o Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, distrito de Belém.

No hospital, após o rompimento do contrato e mudança da administração, foram encontrados 19 respiradores escondidos sob uma parede falsa.

As Organizações Sociais que pertencem ao acusado e são investigadas no esquema criminoso são a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui e a Associação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, ambas com contratos com o Governo do Pará, onde possuem vínculos ativos desde junho de 2019.

Segundo a investigação, a quadrilha que tinha participação de políticos desviou o equivalente a R$ 500 milhões, que deveriam originalmente ser investidos em hospitais para o tratamento da covid-19.

A organização criminosa fazia acordos que  desviava grande parte das quantias repassadas pelos governos às Organizações Sociais por meio de superfaturamentos e serviços não executados, sempre mediante emissão de notas frias.

No Pará, o governador Helder Barbalho (MDB) já é investigado por casos de irregularidades na compra de bombas de inalação e respiradores.

As investigações encontraram crimes como organização criminosa, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

Fonte: Roma News

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