Marido é condenado por trucidar esposa a pauladas no sudeste do Pará

Pena é de 16 anos de reclusão pela morte de sua ex-companheira. Maridilza Maia foi morta a pauladas em 2016.
Crédito: Reprodução
O Tribunal do Júri da Comarca de Paragominas, sudeste do Pará, condenou a 16 anos de reclusão, o réu Kilon Martins Silva por homicídio triplamente qualificado, sendo uma das qualificadoras a condição de ser mulher (feminicídio).
Kilon Silva foi acusado de matar a sua ex-companheira, Maridilza de Sousa Maia, a golpes de pedaço de madeira em 2016. O júri foi realizado na última terça-feira, 24, e presidido pelo juiz David Guilherme de Paiva Albano.
Durante o júri, foram ouvidas quatro testemunhas e o réu. A defesa do réu sustentou a tese de legítima defesa e de desclassificação para lesão corporal seguida de morte.
Porém, os jurados reconheceram a materialidade do delito e a autoria do crime de homicídio, além de não reconhecerem a desclassificação para lesão corporal seguida de morte.
Também reconheceram que o réu agiu por meio cruel, com recurso que tornou impossível a defesa da vítima, e contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino.
O crime foi cometido no dia 3 de outubro de 2016, por volta das 6h da manhã, próximo à casa do réu, em Paragominas. Kilon Martins Silva matou Maridilza de Sousa Maia a golpes desferidos com um pedaço de madeira, principalmente contra a cabeça da vítima.
Maridilza e Kilon tinham um relacionamento amoroso e moraram juntos por cerca de três anos. Após esse período, eles passaram a viver em casas separadas, mas ainda continuaram a se encontrar regularmente na casa dele.
Após o crime, foi decretada a prisão preventiva do réu, mas ele não foi localizado, ou seja, passou a ser considerado foragido. No entanto, no dia 7 de dezembro de 2020, Kilon foi preso na cidade de Goiânia, Estado de Goiás, e houve o prosseguimento do processo penal. (TJPA)

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