MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ – Natural de Marabá, Vanaria Rodrigues, de 25 anos, foi presa pela Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (16), suspeita de causar a morte do enteado Davi Luiz Rodrigues Rosa, de 7 anos, em Goianésia, região central do estado de Goiás. A criança chegou a dar entrada em um hospital da cidade após ser brutalmente espancada em casa. A mulher e o pai do garoto, Luís André, foram levados à delegacia.
Segundo informações da imprensa local, o garoto estaria passando mal e foi levado pelo casal ao Hospital Municipal de Goianésia. A direção da unidade, no entanto, informou que o menino já chegou morto ao hospital.
A unidade de saúde detalhou que a família chegou pela entrada de emergência e não precisou esperar por atendimento, sendo imediatamente atendida pela equipe médica, que constatou a morte de Davi.
O pai alegou que a criança ainda conversava e se movimentava durante o trajeto e que as lesões teriam sido decorrentes de uma surra que a madrasta teria dado nele com cipó porque ele não estava bem na escola.
Confissão
A madrasta foi ouvida logo na sequência. Primeiro disse que o garoto machucou o pé na escola e o hematoma no olho teria acontecido durante uma brincadeira com o irmão mais novo. Quando soube que o menino havia falecido, começou a chorar e confessou ter dado um empurrão no enteado, fazendo com que se chocasse contra uma parede, e depois chutado duas vezes o abdômen da criança.
Em uma rede social, Vanaria Rodrigues, que se apresenta como evangélica, atualizou o perfil com a informação de que é natural de Marabá e estudou na Faculdade Pitágoras e na Escola Municipal Deuzuita Melo de Albuquerque, no Bairro Laranjeiras. Atualmente, a mulher estaria sem ocupação formal, trabalhando apenas com serviços domésticos.
Investigação
A delegada Ana Carolina Pedrotti, que está à frente das investigações sobre o caso, relata que, segundo o relatório médico, os profissionais de saúde constataram que o menino já estava morto há algum tempo. Ainda de acordo com ela, os médicos observaram sinais no corpo dele que poderiam indicar agressões, por isso chamaram a Polícia Militar.
Também segundo Pedrotti, o Instituto Médico Legal (IML) buscou o corpo da criança no hospital e faz os exames com urgência, ainda nesta quarta-feira, para determinar o que causou a morte do garoto.
A princípio, o crime foi registrado como lesão corporal seguida de morte, mas o caso segue em investigação da Polícia Civil de Goiás, que abriu inquérito para levantar mais informações sobre a morte do menino de 7 anos. (Portal Debate, com G1 Goiás)
A delegada disse que espera que algum resultado seja apresentado ainda nesta tarde para que ela possa continuar com a investigação.
