DA REDAÇÃO — No primeiro semestre de 2024, o estado do Pará gerou um saldo líquido de 28.401 postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Mais de 55% dessas vagas foram criadas nas cidades de Belém, Canaã dos Carajás e Marabá.
Belém liderou a geração de empregos no estado, com um saldo de 9.324 empregos formais no período de seis meses, e 2.125 apenas em junho, posicionando-se como a 12ª cidade do Brasil na geração de empregos formais.
Canaã dos Carajás, com cerca de 85 mil habitantes, registrou 3.300 novas vagas formais no semestre, sendo 973 em junho, ocupando a 68ª posição nacional em geração de empregos.
Marabá, por sua vez, apresentou um saldo de 3.095 empregos no semestre, com 667 criados em junho, ficando na 72ª colocação nacional.
Além das cidades mencionadas, Castanhal e Ananindeua também se destacaram na geração de empregos, com 1.473 e 1.140 postos de trabalho, respectivamente. No semestre, cinco cidades (Belém, Canaã dos Carajás, Marabá, Castanhal e Ananindeua) foram responsáveis por 65% dos empregos formais no estado.
Parauapebas, que anteriormente se destacou como um dos maiores geradores de emprego do Brasil, apresentou um saldo líquido de 860 empregos formais no primeiro semestre de 2024. Este é um dos piores desempenhos da cidade desde a pandemia de coronavírus. No período de 12 meses, Parauapebas teve um saldo de apenas 113 empregos formais, enquanto Marabá e Canaã dos Carajás tiveram 4.935 e 5.916, respectivamente.
O mercado de trabalho em Parauapebas também enfrenta a queda no salário médio de contratação, diferentemente de Marabá e Canaã dos Carajás, onde houve crescimento. Isso afetou a economia local, refletido na desaceleração das vendas de veículos novos.
Abaixo está o ranking das 20 cidades do Pará que mais geraram empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2024:
Os dados refletem a situação do mercado de trabalho no estado do Pará, destacando as cidades que mais contribuíram para a criação de empregos formais no primeiro semestre de 2024. As informações foram baseadas no levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego. (Portal Debate)
