Major Seade não foi exonerado e esclarece publicação no Diário Oficial do Pará

Major Seade: "Não fui exonerado da Polícia Militar

O Portal Debate Carajás publicou, na manhã de hoje (6), uma matéria sobre uma possível exoneração do Major da Polícia Militar, Jorgeandre Xavier de Almeida Seade, porém o militar não foi exonerado, houve apenas o trâmite de um recurso negado e o processo retornou para a Procuradoria Geral do Estado e para o Tribunal de Justiça do Estado do Pará

Injustiçado

De acordo com o Major Seade, o ‘pano de fundo’ para o Comando Geral da Polícia Militar solicitar abertura de processo para uma possível exoneração, foi uma abordagem fora do protocolo, realizada contra ele, por uma guarnição da Polícia Militar, no dia 4/5/2018, na Avenida Antônio Vilhena esquina com a Avenida Paraíso, bairro Liberdade, dentro de uma açougue, no ano de 2018, em Marabá. “Levei socos, cabeçadas, tapas e pontapés sem poder reagir porque as armas estavam apontadas para minha cabeça”, relatou.

O militar disse ainda que foi vítima de agressões e no momento compareceram ao local da confusão o Comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, Subcomandante do Batalhão e um oficial da Corregedoria. Major Seade disse ainda que os oficiais presentes no local receberam ordem de Belém para autuá-lo, em flagrante delito, porém depois dos oficiais acessarem as imagens de câmeras do estabelecimento, ficou evidenciado que ele não era o agressor da guarnição, mas sim vítima.

A partir da ocorrência do fato, foi instaurado um procedimento disciplinar administrativo, o qual apontou transgressão de natureza grave por parte do comandante da guarnição, resultando em exclusão a bem disciplina, entretanto ele recorreu e aguarda sentença sobre o recurso impetrado. Em relação à conduta do Major Seade, pelo fato do oficial corregedor ser de menor patente, ele enviou os autos para o Corregedoria Geral da PM, em Belém.

Seade: “Sou vítima de perseguição e injustiça”

Segundo André Seade, a guarnição percebeu que ele estava armado, devido ao cabo da pistola aparecer no momento em que ele saiu do veículo para entrar no açougue para comprar carne. Os militares retiraram a arma de sua cintura e começaram a espancá-lo pelas costas. As afirmações poderão ser acessadas em um vídeo constate dos autos.

Seade sente-se injustiçado, pois o Comandante Geral da Polícia Militar teria avocado os autos, retirando-o da Corregedoria e abriu outro processo administrativo contra o Major, resultando em toda essa celeuma desnecessária. Seade afirmou que, no momento da abordagem, identificou-se para o comandante da guarnição, todavia continuou sendo agredido, vindo a se defender apenas no final.

O Major encerrou a narrativa, afirmando que estava acompanhado da esposa no momento da abordagem. “Minha esposa passou mal diante da situação”. Ser exonerado no final de um processo no qual fui vítima de truculência, me parece algo exagerado por parte do Comando Geral da Polícia Militar do Pará”, reclamou Seade. O militar acredita na imparcialidade do governador Helder Barbalho, pois está sendo vítima de perseguição e injustiça.

O Portal Debate Carajás pede desculpas pelo transtorno ao Major Seade, provocado pelo uso da palavra exoneração, aguarda uma solução pacífica para o caso e dentro dos limites da lei.

Debate carajás

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