No início da noite desta quinta-feira (8), José Feitosa da Silva, conhecido como “Rikelme”, de 40 anos, foi morto a tiros, em via pública, no Residencial Tiradentes, Programa Minha Casa Minha Vida, localizado às margens da BR-222, próximo ao Núcleo Morada Nova, em Marabá, no sudeste do Pará.
De acordo com as primeiras informações, o atirador atacou “Rikelme” repentinamente, não permitindo nenhuma chance de defesa. A vítima foi baleada, caiu e ficou agonizando à espera do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que não chegou.
Diante da demora da equipe médica, o homem, que era coordenador da horta comunitária do residencial, precisou ser levado de carro por uma vizinha ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas não resistiu e morreu.
A vítima também era cabeleireira, possuindo um salão de beleza no local, e membro ativo do Instituto Florescer, uma organização social destinada a promover cursos gratuitos para a comunidade carente do Residencial Tiradentes.
Informações preliminares apontam que Rikelme pode ter sido vítima de latrocínio ou vingança praticada por criminosos da própria comunidade, pois ele costumava acionar a Polícia Militar quando os traficantes estavam vendendo drogas nas ruas da comunidade.
A organização filantrópica fazia parcerias com outras instituições na busca de novos cursos para os jovens. A execução do líder comunitário provocou revolta nas redes sociais. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para necropsia e posterior liberação para velório e sepultamento. O Departamento de Homicídios da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil está investigando o caso. (Portal Debate Carajás)