Laudo do IML conclui que criança de cinco anos não foi estuprada, em Marabá

O delegado Vinícius Cardoso, superintendente de Polícia Civil, afirmou que o laudo da Polícia Científica não encontrou indícios de violência sexual
NEI Arco-Íris, onde criança estuda | Foto: Portal Debate

MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ — Na manhã desta quinta-feira (9), durante coletiva de imprensa na sede da Superintendência Regional de Polícia Civil do Sudeste do Pará, o delegado Vinícius Cardoso das Neves divulgou o relatório da Polícia Científica sobre o caso envolvendo uma criança de cinco anos, supostamente vítima de violência sexual em uma creche em Marabá, no sudeste do estado.

Segundo a polícia, no dia 2 deste mês (última quinta-feira), funcionários do Núcleo de Educação Infantil (NEI) Arco-Íris, localizado na Rua 5 de abril, Núcleo Velha Marabá, entraram em contato com a mãe da criança após ela queixar-se de dores na região genital ao retornar do banheiro para a sala de aula.

O delegado Vinícius Cardoso, superintendente de Polícia Civil, afirmou que o laudo da Polícia Científica não encontrou indícios de violência sexual. Segundo o delegado, o caso está sob investigação da Delegacia Especializada de Atendimento a Criança e Adolescente (Deaca) de Marabá. A criança foi submetida a exame toxicológico forense, e o laudo revelou que não houve penetração.

Além disso, o delegado revelou que o hímen da criança está intacto, indicando a ausência de abuso sexual. A lesão encontrada é consistente com uma queda que causa trauma na região genital (“trauma de cavalaria”).

O delegado ressaltou que os funcionários da escola afirmaram ter tido acesso visual à porta do banheiro durante todo o período, o que descarta a possibilidade de entrada de pessoas estranhas. Ele alertou para a disseminação de notícias falsas nas redes sociais, destacando que não foram encontradas evidências de sêmen de um indivíduo na criança, nem há vídeos de alguém pulando a escola.

Vinícius expressou preocupação com a repercussão do caso e apelou para que as pessoas não promovam atos de violência contra a escola ou seus funcionários. O laudo confirma a versão inicial da criança sobre a queda no banheiro, e as investigações continuam em andamento. (Portal Debate)

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