Justiça nega liberdade provisória e mantém prisão preventiva de autor de chacina no interior do Pará

Mauro Barrozo confessou que matou três pessoas das quatro que morreram na chacina de Paca, em Belterra — Foto: Sílvia Vieira/G1

A Justiça indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva do assassino confesso de três pessoas na zona rural de Belterra, no oeste do Pará, e o manteve preso. A decisão é datada no dia 6 de março e foi tomada pelo titular da 3ª Vara Criminal do Fórum da Comarca de Santarém, o juiz de direito Gabriel Veloso.

Mauro Barrozo Braga está preso desde 6 de junho de 2019, quando foi capturado após 11 dias do crime na comunidade “Paca”. O réu confessou que matou a tiros de espingarda: Pedro Boschetto, 63 anos, Raimundo Silva de Paula, 43 anos, e Douglas Boschetto de Paula, 12 anos. Um dos filhos de Mauro também foi encontrado morto, mas teria sido vítima de um tiro acidental dado pelo irmão.

De acordo com o juiz Gabriel Veloso, o caso tem indícios de autoria e a certeza da materialidade, tomada como base por laudo necroscópico, denúncia à Justiça e as declarações de testemunhas. “Está evidenciada existência do fato criminoso e, portanto, a materialidade que é requisito imprescindível para a decretação/manutenção da prisão preventiva”, ressalta o magistrado em um trecho da decisão.

O juiz ressalta ainda que a liberdade de Mauro representa um abalo para a paz social, há um verdadeiro perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado e, consequentemente, um perigo a garantia da ordem pública; da ordem econômica; para a conveniência da instrução criminal ou para assegurar a garantia da aplicação da lei penal.

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