Jovem é vítima de golpe do falso sequestro no oeste do Pará

Uma jovem de 21 anos, que não quis ser identificada, foi alvo de tentativa de golpe do falso sequestro na tarde desta terça-feira (04), em Itaituba, no sudoeste do Pará. Os criminosos exigiam que a vítima depositasse dinheiro pela vida de um suposto membro de sua família.

Ao Giro, a vítima contou que recebeu uma ligação no telefone móvel, por volta das 14h, atendeu e uma voz masculina dizia “Mãe, mãe eu fui roubado, me ajuda”. Ela desligou rapidamente a ligação. Em seguida, novamente outra ligação de forma anônima, desta vez, a vítima resolveu não só atender como também gravar a ligação.

Os criminosos afirmaram está mantendo um suposto filho da vítima de refém e exigiram transferência bancária no valor de R$ 50 mil para que o sequestro chegasse ao fim. Antes, eles perguntaram se a vítima estaria sozinha e disseram que se ouvissem outras vozes mataria o hipotético filho.

Neste caso, os criminosos não obtiveram sucesso pois a vítima sob manter a calma e acabou não caindo no golpe. Mesmo assim, ela informou que após a ligação ficou apavorada por pensar que os criminosos poderiam está vigiando ela e sua família. Um boletim online foi registrado na Delegacia Virtual do Estado do Pará.

Saiba como se proteger

Em 2017, uma reportagem do Jornal Nacional mostrou que esse e outros tipos de golpes por ligações são aplicados por presidiários com acesso a um telefone celular. Abaixo listamos dicas para você se proteger e não ser vítima desses golpes.

  • Atenção quando a chamada for de um número desconhecido, primeiro passo: numa conversa com um estranho, não se deixe abalar emocionalmente
  • Segundo passo: desconfie da conversa.
  • Terceiro passo: não siga as instruções sem antes confirmar a história.

Quem liga ameaça. Diz que você não pode desligar o telefone. O bandido não quer que você ligue para alguém da sua família. Mas há outras maneiras para você confirmar se o sequestro é verdadeiro.

Uma orientação básica é a pessoa perguntar uma informação pessoal como se fosse um apelido, um nome de animal de estimação para que a pessoa possa de certa forma se certificar se aquela pessoa que estaria atrás da linha é realmente ou não um familiar.

Anote as dicas: afinal você pode não ter a mesma sorte dessa vítima que entrou em desespero, mas conseguiu escapar do golpe.

Fonte: Portal Giro

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